MH17: Conheça as principais conclusões do relatório

Foi divulgado hoje (13) um documento com as conclusões do inquérito internacional conduzido pela Holanda

© Reuters

Mundo Malaysia Airlines 13/10/15 POR Notícias ao Minuto

Foi divulgado hoje (13) um relatório com as conclusões do inquérito internacional conduzido pela Holanda sobre as causas da queda do voo MH17, abatido a 17 de julho de 2014 com 298 pessoas a bordo quando sobrevoava o leste da Ucrânia. Veja as principais.

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- O Boeing 777 da Malaysia Airlines foi abatido por uma ogiva de tipo 9N314M lançada por um sistema de mísseis terra-ar de tipo BUK, de fabricação russa. O míssil deslocava-se a uma velocidade de cerca de 700 metros por segundo.

- A ogiva explodiu às 13h20 TMG perto da parte superior esquerda do 'cockpit', projetando centenas de fragmentos contra o aparelho, que voava a uma altitude de cerca de 10.000 metros.

- O tipo de míssil utilizado foi identificado graças aos registros sonoros da detonação, ao seu impacto na fuselagem e à forma característica, quadrada ou "nó de borboleta", dos fragmentos encontrados.

- Após a explosão, o 'cockpit' foi "quase instantaneamente" separado do resto da fuselagem. O piloto, o copiloto e um membro da tripulação que se encontrava no 'cockpit' tiveram morte imediata.

- O resto do aparelho continuou a avançar, cerca de 8,5 quilômetros, antes de se despencar. A cauda caiu no solo antes da parte central da fuselagem. Esta continuou a avançar um pouco mais e incendiou-se assim que bateu no chão.

- É impossível determinar quantos passageiros estavam já mortos no momento do impacto com o solo. O relatório não pode, por outro lado, excluir que alguns passageiros estivessem, em algum momento, conscientes durante a queda do aparelho. Segundo o Conselho de Segurança Holandês (OVV), é todavia "provável" que os passageiros estivessem "dificilmente em condições de compreender a situação em que se encontravam".

- O inquérito não designou quem lançou o míssil. O OVV delimitou uma zona de 320 quilômetros quadrados da qual ele poderia ter sido disparado. No entanto, não determinou quem, os rebeldes pró-russos ou as forças governamentais ucranianas, controlava as diversas partes dessa zona.

- A Ucrânia deveria ter encerrado o espaço aéreo sobre o leste do país por causa do conflito aí em curso. Dois aviões militares ucranianos tinham sido abatidos em 14 e 16 de julho graças a sistemas capazes de atingir a altitude de voo dos aviões comerciais. Em 17 de julho, dia da queda do voo MH17, 160 aviões comerciais sobrevoaram o leste da Ucrânia.

- O relatório recomenda à Organização da Aviação Civil Internacional e à Associação Internacional de Transportes Aéreos que mudem as suas regras para que decisões adequadas sejam tomadas para o encerramento de espaços aéreos. Encoraja, ainda, a partilha de informações e que a aviação civil seja tida em conta nas avaliações sobre a segurança dos espaços aéreos, bem como a clarificação de algumas responsabilidades que cabem aos Estados.

- O relatório recomenda às companhias aéreas que realizem as suas próprias avaliações de segurança relativamente a espaços aéreos arriscados.

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