Rússia nega acusações de ataque informático a Alemanha

"Rejeitamos energicamente as acusações infundadas da Alemanha", disse o governo Russo

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Mundo Rússia 04/06/20 POR Notícias Ao Minuto

A Rússia negou hoje e considerou "infundadas" as acusações de um ataque informático ao parlamento da Alemanha (Bundestag) em 2015, que Berlim atribui aos serviços secretos russos.

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"Rejeitamos energicamente as acusações infundadas da Alemanha sobre a implicação de instituições oficiais da Rússia num ciberataque ao Bundestag alemão em 2015", disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova.

"Não há nada que confirme as especulações sobre uma certa pista russa" do ataque, disse, assegurando que a Alemanha não forneceu nenhuma prova do suposto envolvimento da Rússia no ataque e não explicou em que se baseiam as acusações "absurdas e sem sentido".

Pelo contrário, assegurou a porta-voz, a maioria dos ataques cibernéticos a partir do estrangeiro de que a Rússia foi alvo em 2019 e 2020 provinham do "território alemão", tendo o centro nacional russo para coordenação de incidentes informáticos enviado 75 queixas às autoridades alemãs, que apenas responderam a sete.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão apresentou em 28 de maio uma queixa formal ao embaixador da Rússia em Berlim, Serguei Nechaev, sobre um ataque informático ao Bundestag em 2015.

Segundo um comunicado então divulgado, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros alemão, Miguel Berger, comunicou ao embaixador russo que a Alemanha ia pedir a Bruxelas a ativação do sistema de sanções previsto pela União Europeia (UE) para os casos de ciberataques.

Já antes, no início de maio, a Procuradoria-Geral alemã emitiu um mandado de detenção contra um cidadão russo, Dmitri Badin, acusado de atividades de espionagem contra a Alemanha por ordem de uma potência estrangeira.

Segundo a Procuradoria, o suspeito integra um grupo de 'hackers' (piratas informáticos) conhecido como APT28, responsável pelos ataques ao sistema informático do Bundestag em abril e maio de 2015, e pertencia, na ocasião, aos serviços de informações militares da Rússia (GRU).

Segundo a revista alemã Der Spiegel, Dmitri Badin também é procurado pelo FBI, a polícia federal norte-americana, por suspeita de ter participado em atos de pirataria da campanha democrata durante as presidenciais de 2016 nos Estados Unidos.

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