Suicídio é segunda maior causa de morte de mulheres jovens

Alguns sinais podem indicar depressão e tendências suicidas

© Pixabay

Lifestyle Depressão 21/10/15 POR Notícias ao Minuto

O suicídio é a segunda maior causa de morte de mulheres jovens. Foram registrados 40 casos em 2014 só na cidade de São Paulo, de acordo com dados divulgados pelo Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade (Pro-Aim) com base em atestados de óbito de mulheres de 15 a 29 anos. A publicação do site Bolsa de Mulher destaca que os transtornos mentais estão entre as principais causas.

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Teng Chei Tung, médico psiquiatra do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), explica que em cidades grandes a mulher tem mais chances de ter de pressão, pois o estilo de vida urbano é sobrecarregado e a pressão é muito grande. "Ela tem de cuidar da casa, dos filhos e trabalhar. Isso tudo piora a condição de saúde mental", disse em entrevista ao G1.

O Centro de Valorização da Vida (CVV) reforça que o estudo e a discussão do assunto é uma das formas mais eficientes de prevenção, o que só é possível quando a população, os profissionais da saúde, os jornalistas e governantes têm informações suficientes para conduzir as medidas adequadas.

Ou seja, é muito importante dar atenção aos transtornos mentais e não tratá-los como tabu, já que, em 85% dos casos de suicídio, um tratamento poderia ter evitado que o pior acontecesse. O manual de prevenção do suicídio elaborado pelo Ministério da Saúde lista alguns sinais.

- Apresentar sinais de depressão ou dizer o tempo todo que está deprimida, mesmo que não aparente;

- Ter esquizofrenia, que leva a delírios, alucinações e comportamento desorganizado;

 - Transtornos de humor e/ou personalidade, como bipolaridade;

- Usar drogas ou álcool em excesso, o que aumenta a impulsividade e, com isso, o risco de se matar;

- Dizer com frequência que está pensando em desistir, que não consegue continuar;

- Apresentar sentimento de culpa, ódio por si mesmo, se sentir sem valor ou com vergonha;

- Ter passado por uma perda importante, como morte ou separação;

- Ansiedade, pânico, mudanças nos hábitos alimentares e no sono;

- Comportamento retraído e inabilidade para se relacionar com familiares e amigos;

- Sentimentos de solidão, desesperança e impotência;

- Doenças físicas crônicas que são limitantes ou dolorosas demais;

- História anterior de tentativa de suicídio;

- Escrever cartas de despedida ou organizar documentos e testamento.

Ao identificar a presença destes sinais, a recomendação é procurar ajuda especializada com um profissional de psicologia ou psiquiatria.

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