Força Sindical defende medidas alternativas para combater crise econômica

Pela segunda vez seguida, o Banco Central não mexeu nos juros básicos da economia

© iStock (Foto de arquivo) 

Economia Análise 22/10/15 POR Notícias Ao Minuto

A Força Sindical declarou que a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) em manter a taxa Selic em 14,25% é extremamente perversa para os trabalhadores. “O governo continua colocando uma trava no desenvolvimento e no crescimento econômico do País. Essa política econômica não funciona mais”, disse, em nota, o presidente da entidade, Miguel Torres.

PUB

O presidente disse que a postura conservadora do governo vem minando uma esperança de recuperação ainda este ano. Segundo a Força, a política atual resulta em queda da atividade econômica, deteriora o mercado de trabalho e a renda, aumenta o desemprego, diminui a capacidade de consumo das famílias e compromete o crescimento.

“Vale destacar que juros altos sangram o País e inviabilizam o desenvolvimento. O mercado de trabalho tem diminuído o ímpeto da geração de empregos ao mesmo tempo em que a indústria tem piorado seu desempenho nos últimos meses”, acrescentou Torres.

Na avaliação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o rápido aumento do desemprego e a retração acentuada da atividade econômica devem ter colaborado para a decisão de manutenção da taxa pelo Copom.

“Mesmo com a inflação ainda elevada – quase 10% em 12 meses –, a pressão recente exercida pela alta do dólar e a deterioração das expectativas para a inflação do ano que vem – que já se aproximam do teto da meta –, na balança do Banco Central prevaleceu o bom senso”, declarou em nota.

A entidade avalia que, sem a colaboração da política fiscal, a política monetária tende a perder sua eficácia e o país corre o risco de ter de conviver com estagnação da economia, juros altos e inflação elevada, uma “combinação perversa que prejudica especialmente a população mais pobre e o setor produtivo, e coloca em risco as conquistas sociais obtidas na última década”.

De acordo com a FecomercioSP, apesar do agravamento da crise, o governo ainda não conseguiu se articular e apresentar um plano consistente de ajuste das contas públicas. “É hora de assumir equívocos passados e aceitar os custos políticos de reformas urgentes, sem apelar para novos aumentos de impostos – que resultariam apenas em recessão e inflação, sem garantia de aumento da arrecadação”.

Pela segunda vez seguida, o Banco Central não mexeu nos juros básicos da economia. Por unanimidade, o Copom manteve hoje (21) a taxa Selic em 14,25% ao ano. Os juros básicos estão neste nível desde o fim de julho. Com informações da Agência Brasil. 

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

esporte Real Madrid Há 22 Horas

Cinco brasileiros estão entre os times com as camisas mais valiosas do mundo

mundo Tenerife Há 19 Horas

Espanha: filho é preso por esconder corpo da mãe durante 6 meses em casa

fama BELO-CANTOR Há 1 Hora

'Ainda não estou bem, mas tenho que superar', diz Belo sobre fim do casamento com Gracyanne

brasil enchentes no Rio Grande do Sul Há 3 Horas

Aeroporto de Porto Alegre suspende voos por tempo indeterminado

fama MADONNA-CANTORA Há 22 Horas

Luciano Huck se encontra com Madonna, mas não grava entrevista para Domingão

fama Rio Grande do Sul Há 3 Horas

Grávida, Miss Brasil 2008 está desaparecida há 3 dias após chuvas no RS

mundo RÚSSIA-DEFESA Há 21 Horas

Kit para bomba 'burra' da Rússia muda cenário na Guerra da Ucrânia

fama Relacionamentos Há 18 Horas

Casais que se apaixonaram nos sets de filmagens: Quem segue junto?

brasil RS Há 18 Horas

Guaíba tem alerta de inundação extrema e portão 14 rompe em Porto Alegre

tech Política Há 17 Horas

X de Musk tira Brasil da lista de países em que permite anúncios políticos