Polícia fará perícia no carro do filho de PM suspeito da morte de jovem

O pedido de prisão do sargento Campos foi assinado pela promotora de Justiça Luciana André Jordão Dias, do Ministério Público de São Paulo

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Justiça São Paulo 22/06/20 POR Folhapress


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O carro do filho do sargento Adriano Fernandes de Campos, um Volkswagen Fox prata, com placas de São Bernardo do Campo (ABC), suspeito de ter sido usado na morte do adolescente Guilherme Silva Guedes, 15 anos, na madrugada de domingo (14), deverá passar por perícia no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), nesta segunda-feira (22).

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O veículo foi apreendido na sexta-feira (19), quando a polícia realizou busca e apreensão na casa do sargento, que está preso.

Segundo o pedido de prisão do sargento Campos, assinado pela promotora de Justiça Luciana André Jordão Dias, do Ministério Público de São Paulo, o carro do filho do policial foi identificado pelo sistema de câmeras Detecta, do governo do estado, trafegando na madrugada do dia do crime, próximo ao local em que Guilherme desapareceu.

Entretanto, na ocasião, o delegado Fábio Pinheiro, diretor do DHPP, afirmou que o filho do sargento não é considerado suspeito de participação no crime. "O pai [sargento] usou o carro em nome do filho. Acreditamos que o veículo foi usado no crime", disse no dia. Apesar de não ser suspeito, o filho do PM foi ouvido em depoimento para esclarecer se seu pai utilizou o automóvel no dia do crime.

Os advogados de defesa do sargento negam que ele tenha participado do crime. O policial militar é lotado no Baep (Batalhão Especial da Polícia) de São Bernardo do Campo,

Ainda na sexta, um porteiro, que fazia a vigilância de um galpão na região junto com o sargento, chegou a ser apontado como suspeito, mas foi descartada sua participação após ele prestar depoimento no DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).

A polícia aguarda agora o resultado de exames periciais e trabalha para identificar o segundo suspeito de participação do assassinato, que aparece em imagens de câmeras de monitoramento junto com o sargento que foi preso.

Guilherme Silva Guedes teria sido abordado por dois homens armados quando estava em frente à casa da avó, com quem morava, em Americanópolis (zona sul), no início da madrugada de domingo (14), e levado em um carro prata. O corpo foi encontrado horas depois, no limite entre São Paulo e Diadema (ABC), com tiros na cabeça e em uma das mãos.

Segundo a polícia, Guilherme teria sido confundido com uma pessoa que teria invadido o galpão, onde a empresa de segurança do sargento fazia a segurança.

A polícia ainda investiga a participação de um segundo policial militar. No local do crime foi encontrada a tarjeta com a identificação de sargento Paulo.

Por causa do crime, moradores da Vila Clara, na região de Americanópolis, promoveram protestos na segunda (15) e terça (16). Ônibus foram queimados e um comércio teria sido invadido, segundo a polícia.

Vídeos que segundo moradores foram gravados por celular, apos a manifestação de segunda-feira,, mostram agressões de policiais militares.

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