Custo maior é não renovar benefício de R$ 600, diz Maia

Mais defendeu a continuidade do benefício em R$ 600

© Marcos Corrêa/PR

Economia Câmara 24/06/20 POR Folhapress

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a defender nesta terça-feira (23) a manutenção do valor do auxílio emergencial em R$ 600 e por pelo menos mais dois meses.

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A prorrogação do benefício também é apoiada pelo governo, mas com um valor menor que os atuais R$ 600.

"O que eu sinto, que grande parte dos deputados [sente] em relação à importância de se renovar por pelo menos dois meses, a gente sabe que tem um custo. Mas custo maior é não renovar", disse.

"A gente sempre faz a pergunta de quanto custa renovar. A gente tem que fazer outra pergunta: quanto custa não renovar para milhões de brasileiros que, da noite para o dia, ficaram sem renda e continuarão sem renda nos próximos meses? Esse é o desafio. e escolher prioridades. Será essa uma prioridade? Acho que sim."

No sábado (20), Maia já havia defendido a prorrogação do auxílio no valor de R$ 600. Em uma rede social, defendeu a medida com base em indicadores que apontam para uma forte queda da economia no terceiro trimestre.

"Tenho certeza de que minha posição é acompanhada pela maioria dos deputados. Manter esta ajuda é premente. O governo não pode esperar mais para prorrogar o auxílio. A ajuda é urgente e é agora", escreveu.

Nesta segunda-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o Executivo vai negociar com a Câmara e com o Senado um novo valor para a quarta e a quinta parcelas do auxílio emergencial. Ele afirmou, porém, que a manutenção da ajuda no valor atual de R$ 600 não será possível.

"A União não aguenta outro desse mesmo montante que por mês nos custa cerca de R$ 50 bilhões. Se o país se endividar demais, vamos ter problema", disse o presidente, em entrevista após evento de lançamento do canal de TV Agromais, da Bandeirantes.

"Vai ser negociado com a Câmara, presidente da Câmara, presidente do Senado, um valor um pouco mais baixo e prorrogar por mais dois meses talvez a gente suporte, mas não o valor cheio de R$ 600", afirmou.

Bolsonaro já havia dito anteriormente que não teria como manter o valor de R$ 600 em possíveis novas parcelas de ajuda do governo. Em maio, em entrevista à rádio Jovem Pan, o presidente disse que as parcelas poderiam ficar entre R$ 200 e R$ 400.

"Conversei com o Paulo Guedes [ministro da Economia] que vamos ter que dar uma amortecida nisso daí. Vai ter a quarta parcela, mas não de R$ 600. Eu não sei quanto vai ser, R$ 300, R$ 400; e talvez tenha a quinta [parcela]. Talvez seja R$ 200 ou R$ 300. Até para ver se a economia pega", disse.

O presidente também chegou a dizer em sua live semanal que vetaria uma ajuda que mantivesse o atual valor. "Na Câmara, por exemplo, vamos supor que chegue uma proposta de duas [parcelas extras] de R$ 300. Se a Câmara quiser passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a decisão minha? Para que o Brasil não quebre? Se pagar mais duas de R$ 600, vamos ter uma dívida cada vez mais impagável. É o veto", afirmou.

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