Casa Branca deseja a Bolsonaro uma "rápida recuperação"

O recado foi dado à imprensa pela porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany.

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Mundo Pandemia 07/07/20 POR Notícias ao Minuto

A Casa Branca desejou hoje uma "rápida recuperação" ao Presidente Jair Bolsonaro, após saber do resultado positivo para o novo coronavírus daquele que é um forte aliado do líder americano, Donald Trump.

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"Não falei com o Presidente sobre isso (resultado positivo), mas desejamos que esteja bem, assim como uma rápida recuperação", disse à imprensa a porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany.

McEnany acrescentou ainda que não estavam previstos "anúncios sobre futuras conversações" entre os dois chefes de Estado.

Bolsonaro, de 65 anos e que chegou a classificar a covid-19 de "gripezinha", anunciou hoje que testou positivo para a doença causada pelo novo coronavírus, embora tenha assegurado que se sente bem e que recebeu o resultado tranquilamente.

Depois de meses mostrando-se cético em relação ao vírus, o Presidente informou hoje pessoalmente a um grupo de jornalistas, que se posicionaram a menos de dois metros de distância do chefe de Estado, sobre o resultado positivo do exame que tinha realizado no dia anterior.

"Confesso que pensei ter contraído a doença há alguns meses" devido à "minha atividade dinâmica" e ao "contato permanente com o povo", disse Jair Bolsonaro, acrescentando que se sente "perfeitamente bem" e que já está a ser tratado com hidroxicloroquina, substância polêmica usada no Brasil no tratamento da covid-19, embora a sua eficácia não tenha sido comprovada por estudos científicos.

O Presidente afirmou ainda que os seus sintomas são ligeiros, tendo verificado através de uma radiografia que os seus pulmões "estão limpos", enfatizando que se sente "sem pânico".

Bolsonaro disse que respeitará os "protocolos" de quarentena na sua residência oficial durante as próximas duas semanas, porque as regras são "válidas para todos os cidadãos".

Ele declarou também que irá "despachar" normalmente por videoconferência e não deve receber pessoas no seu gabinete para evitar a transmissão da doença. O Presidente  integra o grupo de risco do novo coronavírus por ter mais de 60 anos.

Bolsonaro já tinha feito três testes à covid-19 durante o mês de março, após regressar de uma viagem aos Estados Unidos em que grande parte da sua comitiva foi infectada, e todos deram resultado negativo.

Embora considere a doença menos letal do que a maioria dos especialistas e diga que poucos terão sintomas mais preocupantes se forem infectados pela doença, o Brasil é dos países mais atingidos no mundo pela covid-19, ao contabilizar o segundo número de infectados e de mortos (mais de 1,62 milhões de casos e 65.487 óbitos), depois dos Estados Unidos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 539 mil mortos e infectou mais de 11,69 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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