Responsáveis por escolas estão divididos sobre nova data do ENEM

Em nota, entidades que representam os estudantes criticaram a escolha de data diferente do que a enquete realizada com os candidatos indicou

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Brasil ENEM 09/07/20 POR Estadao Conteudo

Responsáveis por escolas se dividem quanto à nova data do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Já as entidades que representam os estudantes criticaram a escolha.

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Para Vera Lúcia Antunes, coordenadora do curso e colégio Objetivo, a marcação das provas para janeiro faz com que os alunos do terceiro ano e de pré-vestibular possam aproveitar melhor o que aprenderam neste ano."É uma data que não é a ideal, mas é melhor que maio", afirma Vera. Para ela, os estudantes que ficaram desestimulados com a indefinição ainda têm tempo de se esforçar para tirar boas notas.

Veja também: Enem com medidas sanitárias vai custar R$ 70 milhões extras

Edmilson Motta, coordenador geral do colégio Etapa, afirma que se o Enem fosse mais tarde seria difícil que as universidades federais pudessem usar as notas para admissão de alunos. "Há a inadequação do contexto, com o estudo a distância, principalmente para os estudantes menos favorecidos. Levando em conta o momento, foi uma decisão razoável", afirma.

Já Mauro Aguiar, diretor do colégio Bandeirantes, diz acreditar que o ideal seria a aplicação do exame ainda neste ano. Como algumas universidades federais ainda não anunciaram a data do vestibular, o calendário pode se chocar e os alunos podem ser prejudicados. "O ensino remoto no colégio está funcionando bem, fizemos pesquisas em relação a isso com uma empresa independente. O colégio tem muita tecnologia e os professores se esforçaram", comenta o diretor.

Estudantes

Em nota, entidades que representam os estudantes criticaram a escolha de data diferente do que a enquete realizada com os candidatos indicou. "A data escolhida pelos poucos estudantes que conseguiram votar não foi levada em conta. A escolha feita pelo Ministério da Educação, de realizar a prova nos dias 17 e 24 de janeiro, demonstra que não existe um diálogo verdadeiramente democrático com os estudantes, profissionais da educação e da saúde", informaram a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional dos Pós-graduandos (ANPG).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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