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O ministro libanês do Interior, Nohad Machnouk, anunciou hoje a detenção de 11 pessoas, incluindo oito sírios, com ligações aos atentados suicidas que, na quinta-feira, provocaram a morte de 44 pessoas num bairro no sul de Beirute. O ataque, que foi reivindicado pelo Estado Islâmico, foi o mais mortal cometido pelo grupo no Líbano e um dos mais sangrentos desde o fim da guerra civil (1975-1990).
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"Toda a rede de terroristas suicidas e os seus apoiantes foram detidos nas 48 horas a seguir à explosão", disse Nohad Machnouk, classificando as detenções como "uma conquista extraordinária".
De acordo com o governante, os sete sírios foram detidos num campo palestiniano de refugiados, localizado em Burj al-Barajneh, e num apartamento em Ashrafieh, na capital libanesa, que tinha sido usado para preparar os cintos de explosivos.
As forças de segurança detiveram o libanês que pretendia ser homem-bomba em Tripoli, depois dele não ter conseguido detonar o cinto de bombas, disse Noahd Machnouk.