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O Governo chinês confirmou hoje o "assassinato cruel" de Fan Jinghui, um cidadão da China, por parte da organização extremista Estado Islâmico (EI), e anunciou que quem cometeu o crime terá que assumir as responsabilidades.
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O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Hong Lei, disse hoje em comunicado que a China está "altamente chocada" com a notícia.
Hong assegurou que as autoridades do país fizeram "todos os esforços" para resgatar Fan, mas não conseguiram evitar que ele fosse "cruelmente assassinado".
"Sem consideração pela consciência humana ou uma base moral, a organização terrorista fez esta ação violenta a sangue frio. O governo chinês condena com veemência esta ação desumana e sem dúvida fará com que quem a cometeu assuma as responsabilidades", disse Hong.
O porta-voz referiu que Pequim está disposta a cooperar com a comunidade internacional na luta antiterrorista para salvaguardar "a paz e a tranquilidade mundiais".
"O terrorismo é um inimigo comum de toda a humanidade", disse na quarta-feira (18) Hong Lei.
No início de setembro, o EI disse ter sequestrado um cidadão chinês, que foi identificado pela revista jihadista em língua inglesa Dabiq como Fan Jinghui, um consultor de 50 anos.
Segundo o mais recente número da mesma publicação, o EI executou Fan "após este ter sido abandonado pela sua nação e organizações apóstatas".