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As empresas que concedem financiamento estudantil privado viram a procura por seus servições aumentar na medida em que foram reduzidas as ofertas de incentivos do Fies. De acordo com a Folha de S. Paulo, em 2014 foram firmados 732 mil contratos do programa federal. No primeiro semestre de 2015, eram apenas 253 mil.
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A reportagem do jornal apurou que a Ideal Invest, que coordena a linha de crédito "Pravaler", estima que, em 2015, cresceu seis vezes o número de alunos cadastrados. "O Fies conseguiu criar uma consciência de crédito que ajudou o mercado privado", diz o presidente, Carlos Furlan, acrescentando que "Mesmo num cenário difícil, o aluno busca formas para ficar na faculdade".
No mercado privado, o estudante costuma ficar responsável pelo pagamento de metade da mensalidade e, ainda, dos juros durante o curso. O restante é quitado nos anos depois da formatura.
A Fundacred tem a expectativa de um crescimento de 150% em 2016. "Muitas instituições se planejavam contando com o Fies. Elas perceberam que não podem depender do governo", explica ao jornal Nívio Delgado, representante da fundação.