Promotoria denuncia PM e ex-PM pelo assassinato de Guilherme

Guilherme foi levado enquanto conversava com outro rapaz perto da casa da avó, onde morava. O corpo foi encontrado a cerca de seis quilômetros de distância, em Diadema, no dia seguinte

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Brasil Assassinato 15/08/20 POR Estadao Conteudo

O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta sexta, 14, o PM Adriano Fernandes de Campos e o ex-PM Gilberto Eric Rodrigues pela morte de Guilherme Silva Guedes, adolescente de 15 anos que foi sequestrado e assassinado com dois tiros na cabeça na madrugada do dia 14 de junho, na Vila Clara, zona sul de São Paulo.

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Guilherme foi levado enquanto conversava com outro rapaz perto da casa da avó, onde morava. O corpo foi encontrado a cerca de seis quilômetros de distância, em Diadema, no dia seguinte. O laudo necroscópico indica que o adolescente levou um tiro na nuca e, ao cair no chão, foi alvo de mais um disparo no rosto.

Na denúncia, a Promotoria do I Tribunal do Júri narra que na noite do dia 13 de junho alguns jovens entraram no canteiro de obras da Globalsan Saneamento e Construções, tendo o PM Campos, responsável pela empresa de segurança Campos Forte Portarias, contratada pela Globalsan, ido até o local juntamente com Rodrigues, foragido do Presídio Romão Gomes.

O MP-SP diz que a dupla deixou o veículo em que estavam no canteiro de obras e saíram a pé para localizar aqueles que teriam entrado no local. No entanto, acabaram abordando o adolescente Guilherme Silva Guedes, que havia saído de casa pouco tempo antes e não tinha relação com a invasão à obra. O adolescente foi dominado e levado a uma travessa, onde foi executado a tiros.

"O crime foi cometido por motivo torpe, pois agiram os denunciados para se vingar dos invasores, sequestrando e matando o primeiro garoto que viram pela frente, para que servisse de exemplo", diz o promotor Neudival Mascarenhas Filho na denúncia.

Segundo a Promotoria, também nesta sexta, 14, o promotor Neudival e o secretário especial de Políticas Criminais, Arthur Lemos Júnior, receberam uma comissão composta por familiares de Guilherme e por integrantes da Rede de Proteção e Resistência ao Genocídio. A entidade protocolou um documento pedindo a responsabilização das empresas envolvidas no crime.

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