Os 10 principais “paraísos fiscais” do mundo
Paraísos fiscais são regiões onde a taxação e os impostos são baixos ou nulos
Os 10 principais “paraísos fiscais” do mundo
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1º: Suíça
Pontuação no índice de sigilo bancário e fiscal: 73
Segundo a Exame, a Suíça é responsável por pouco mais de 5,6 por cento do mercado global de serviços financeiros offshore.
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2º: Hong Kong
Pontuação total no índice de sigilo bancário e fiscal: 72
Hong Kong é responsável por pouco mais de 3,8 por cento do mercado global de serviços financeiros offshore.
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3º: Estados Unidos
Pontuação total no índice de sigilo bancário e fiscal: 60
Responsáveis por pouco mais de 19,6 por cento do mercado global de serviços financeiros offshore.
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4º: Singapura
Pontuação total no índice de sigilo bancário e fiscal: 69
Responsável por pouco mais de 4,8 por cento do mercado global de serviços financeiros offshore.
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5º: Ilhas Cayman
Pontuação total no índice de sigilo bancário e fiscal: 65
São responsáveis por pouco mais de 4,8 por cento do mercado global de serviços financeiros offshore.
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6º: Luxemburgo
Pontuação total no índice de sigilo bancário e fiscal: 55
Luxemburgo é responsável por pouco mais de 11,6 por cento do mercado global de serviços financeiros offshore.
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7º: Líbano
Pontuação total no índice de sigilo bancário e fiscal: 79
Responsável por cerca de 0,5 por cento do mercado global de serviços financeiros offshore.
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8º: Alemanha
Pontuação total no índice de sigilo bancário e fiscal: 56
A Alemanha é responsável por pouco mais de 6 por cento do mercado global de serviços financeiros offshore.
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9º: Bahrein
Pontuação total no índice de sigilo bancário e fiscal: 74
Responsável por cerca de 0,01 por cento do mercado global de serviços financeiros offshore.
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10º: Emirados Árabes
Pontuação total no índice de sigilo bancário e fiscal: 77
A revista Exame listou que Bahrein é responsável por cerca de 1 por cento do mercado global de serviços financeiros offshore.
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Economia
Dinheiro
28/11/15
POR Notícias ao Minuto
Pagar impostos é algo que incomoda grande parte da população. Para fugir dessa obrigação fiscal, há quem guarde suas fortunas no exterior, nos chamados “paraísos fiscais”.
A revista Exame destaca que pouco se fala sobre alguns problemas associados aos paraísos fiscais, por exemplo, de seu uso como reduto para dinheiro de origem duvidosa, como o do tráfico de drogas, armas, corrupção e o terrorismo.
Segundo a publicação, o grupo Tax Justice Network (TJN), um coletivo de economistas, advogados, contadores, escritores e outros tantos, divulgou este mês o estudo Financial Secrecy Index.
A pesquisa desenvolvida pelo grupo apresenta um índice de transparência financeira internacional, que classifica as jurisdições de acordo com seu sigilo e a escala de suas atividades offshore.
"O mundo do sigilo cria uma estufa criminógena para vários males, incluindo fraude, trapaça fiscal, fuga de regulamentações financeiras, peculato, abuso de informação privilegiada, suborno, lavagem de dinheiro, e muito mais", refere o estudo.
Segundo o relatório, estima-se que até US$ 32 trilhões de capital privado foram “escondidos” em paraísos fiscais, onde a taxação é baixa ou nula.
A pesquisa também alerta que os paraísos fiscais "extraem riqueza à custa das sociedades, criando impunidade política e minando o crescimento de muitos países".
Recentemente, um outro estudo, do Financial Transparency Coalition com o Christian Aid, identificou que os países mais pobres são os mais prejudicados por contas secretas na Suíça, considerado um dos mais notórios paraísos fiscais.
De acordo com a pesquisa, as nações ricas também sofrem. Por exemplo, países europeus como a Grécia, Itália e Portugal, se complicaram em parte, por décadas de evasão fiscal.
Já o Relatório de Comércio e Desenvolvimento 2014, da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), apontou que os paraísos fiscais geram perda de recursos públicos de US$ 190 bilhões a US$ 290 bilhões por ano em todo o mundo.
Confira na galeria os dez principais "paraísos fiscais" do mundo.
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