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Israel divulgou hoje imagens da Síria, das primeiras obtidas pelo satélite espião Ofek-16, em órbita desde o início de julho e que está sendo testado para determinar o "nível de desempenho", indicou o Ministério da Defesa.
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As imagens em preto e branco mostram, vista do espaço, mostram as famosas ruínas greco-romanas da antiga cidade de Palmira, no centro da Síria, com o seu teatro romano semicircular. Alguns monumentos do local classificado como Patrimônio da Humanidade foram danificados pelo grupo extremista Estado Islâmico que ocupou a zona em 2016.
Desde o início da guerra na Síria, Israel realizou numerosos ataques aéreos no país, como contra elementos do movimento xiita libanês Hezbollah e forças iraquianas, que apoiam o Presidente sírio, Bashar al-Assad, contra os rebeldes e islamitas.
Nos últimos meses, multiplicaram-se os ataques aéreos atribuídos ou reivindicados por Israel contra locais do exército sírio e das forças pró-Irão no país.
"Israel sabe como defender-se dos seus inimigos próximos e distantes", declarou num comunicado o ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, comentando as imagens obtidas pelo satélite de reconhecimento.
Estes "meios tecnológicos" desenvolvidos pelo governo e pela indústria militar são essenciais para a "manutenção da segurança de Israel", afirmou Gantz, destacando que "centenas de milhões" de shekels tinham sido investidos nestas câmeras espaciais.
Além da Síria, este satélite pode tentar vigiar as atividades nucleares iranianas. Israel acusa a República Islâmica de tentar ir além do seu programa nuclear civil e obter a arma atômica, o que é desmentido por Teerã.