Orientação é reduzir ao máximo período de transição e de ajuste

As palavras são do ministro do Trabalho, Miguel Rossetto

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Economia Em crise 01/12/15 POR Estadao Conteudo

O ministro do Trabalho, Miguel Rossetto, afirmou que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre não é bom e evidencia as dificuldades enfrentadas pela economia brasileira em 2015. De acordo com o IBGE, a atividade recuou 1,7% com relação ao segundo trimestre e 4,5% na comparação internanual.

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"Estes números só refletem a necessidade de trabalharmos para a recuperação em 2016, de tal forma que o País saia deste ambiente de redução da nossa economia com consequências muito ruins", afirmou. "Do ponto de vista do emprego, nós temos perdido empregos líquidos, e isso não é bom. Há queda nas receitas do País, são as receitas importantíssimas que sustentam nossos grandes programas."

Segundo o ministro, todo o esforço do governo e toda a orientação e liderança da presidente Dilma Rousseff vão no sentido de "reduzir ao máximo" o período de transição e de ajuste da economia brasileira para sair de uma condição de crescimento negativo. "Temos que iniciar a recuperação econômica em 2016", disse.

Rossetto veio a Porto Alegre para apresentar a um grupo de empresários e sindicalistas o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), medida do governo federal que permite a redução do jornada de trabalho dos funcionários em até 30%, com diminuição salarial no mesmo nível.

Metade da perda salarial, contudo, é compensada pelo governo, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Ele ressaltou que o programa é uma medida ágil, simples e potente para preservar empregos num momento da redução da produção, mas reiterou que o governo acredita na perspectiva de retomada da economia em 2016.

"Estamos trabalhando com programas e políticas para preservar emprego, que é o central deste ministério, ao mesmo tempo em que obviamente trabalhamos com um cenário de recuperação da economia brasileira a partir da nova realidade cambial, que vem estimulando as exportações; dos grandes investimentos em infraestrutura, que começam a aparecer no País; e da queda da inflação, que significa melhoramento no mercado interno do Brasil", falou. "São esses fatores importante que tendem a recuperar dinamismo da economia brasileira. O fato é que a economia tem que voltar a crescer."

Ele reconheceu que o ambiente político conturbado atrapalha o processo de retomada. "Interessa uma estabilidade positiva para o País. O governo, a presidente Dilma, tem buscado uma estabilidade importante junto ao Congresso, de tal forma que o País possa se dedicar prioritariamente a uma agenda de desenvolvimento para o Brasil", disse. Com informações do Estadão Conteúdo. 

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