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As ações tomadas por Michel Temer nas horas que antecederam a deflagração por parte de Eduardo Cunha do processo de impeachment de Dilma Rousseff acentuaram o clima de desconfiança do governo sobre a postura que tomará o vice-presidente daqui pra frente. As informações são do iG.
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Como analisa a reportagem, Temer ficou sabendo por Cunha horas antes que o presidente da Câmara dos Deputados aceitaria o pedido. No entanto, não falou sobre isso com Dilma. Por outro lado, deputados entraram em contato com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, para alertá-lo sobre a decisão. O vice só falou com a presidente quando ela o telefonou.
Outro ponto destacado é que Temer se reuniu horas antes do anúncio com líderes oposicionistas. Além de tudo isso, nesta quinta-feira (03), pessoas próximas de Temer negaram a versão dada por interlocutores de Dilma de que ele assumiu que ajudaria como “jurista” no processo impeachment.
Na manhã de hoje, Dilma convocou Temer para uma conversa, da qual também participaram Wagner e os ministros de Governo, Ricardo Berzoini, e da Secretaria de Comunicação, Edinho Silva. Temer não se manifestou oficialmente e viajou a São Paulo.