Deborah Secco e Carolina Dieckmann avaliam se eram vilãs ou mocinhas em 'Laços de Família'

A novela, que foi ao ar pela primeira vez entre os anos 2000 e 2001, retorna à grade da Globo nesta segunda-feira (7), no Vale a Pena Ver de Novo

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Fama Laços de Família 07/09/20 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Sempre que se fala em reprise, a dúvida sobre a aceitação do público aparece. Será que depois de 20 anos o telespectador pode ver os personagens mais queridos ou controversos da mesma forma? Deborah Secco, 40, e Carolina Dieckmann, 41, debateram a questão devido à volta de "Laços de Família" à telinha.

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A novela, que foi ao ar pela primeira vez entre os anos 2000 e 2001, retorna à grade da Globo nesta segunda-feira (7), no Vale a Pena Ver de Novo, e com ela voltam também Íris (Deborah Secco) e Camila (Carolina Dieckmann), que protagonizaram uma série de conflitos entre si durante a trama.

Apesar de apontada como vilã por algumas pessoas na época, Deborah afirmou, em teleconferência com jornalistas, que lembra de Íris com muito carinho e gratidão. Nas palavras da atriz, ela "era meio que uma justiceira" que queria vingar a traição de Camila, que fica com Edu (Reynaldo Gianecchini), antes namorado da própria mãe, Helena (Vera Fisher).

"Ela dividia muito o público. Não acredito que seria cancelada hoje, por ser uma personagem complexa. Ela tem muitos porquês que aumentam o carisma dela", ponderou. "Mas motivo para ser cancelada, ela tem milhões", diverte-se Secco, sobre um possível boicote a Íris se a novela fosse exibida nos dias de hoje pela primeira vez.

Já Dieckmann afirma acreditar que Camila seria cancelada pelo público já no início da novela. "Não tem muita coisa que acontece antes dela se apaixonar pelo namorado da mãe e isso é muito forte. Acho que nem eu ficaria [a favor dela]", pontuou, salientando que atualmente parte da sociedade tem propensão a polarizar os mais diversos temas.

"Teríamos um risco maior de ter essa discussão mais inflamada, por as pessoas estarem com essa tendência de escolher um lado. Roubar o namorado da mãe é complicado. Nem dá para defender", afirma Dieckmann, que recordou a pressão que sentiu na época, já que Manoel Carlos teria escrito a novela para ela. "Era um susto, ficava quase sem ar com aquela responsabilidade toda".

"Essa novela foi muito intensa desde o começo", afirma ela, recordando que foi seu primeiro trabalho após o nascimento de seu primogênito, Davi. "Lembro de ir para o Japão no começo da novela aos prantos. Cheguei com a cara impossível de gravar, porque estava me separando do meu filho, que tinha oito meses. Para mim, era tudo muito forte, tanto na minha vida pessoal, como o que fui vivendo ao longo da novela".

O romance de Camila e Edu faz parte do núcleo principal da trama. Os dois se apaixonam quando ele ainda namorava a mãe da jovem, Helena (Vera Fischer). Inicialmente, o casal resiste em respeito a ela, mas acabam ficando junto antes de Camila descobrir que está com leucemia. Íris, que é meia-irmã de Helena, não aceita o romance dos dois.

Giovanna Antonelli, que também faz parte do elenco de "Laços de Família", até opinou como espectadora, e disse que não enxerga Camila como alguém ruim. Segundo ela, a jovem se deixou levar pelo amor. "Por mais surreal que seja para algumas pessoas, a história da Camila já aconteceu", afirma ela.

"Tem tantas interpretações que é muito pequeno só ver o lado ruim da pessoa. Não!", continuou Antonelli. "Tem o amor que é a coisa mais genuína na vida de uma pessoa. Quem viver e não for despertado pelo amor não passou pela vida. E nós erramos, mesmo fazendo coisas por amor", argumentou a intérprete de Capitu na trama.

MÚSICA-TEMAAlém de personagens marcantes, "Laços de Família" também teve uma música-tema de grande sucesso. "Love By Grace", de Lara Fabian, marcou a cena em que Camila raspa o cabelo, devido às sessões de quimioterapia para tratar leucemia. "Na época eu não podia ouvir, quando escutava, começava a chorar", recorda Dieckmann.

Segundo a atriz, foi ideia do diretor Ricardo Waddington, 59, de usar a canção na cena, que se tornou icônica. "Ele sabia disso. Bastava colocar aquela música que eu já me conectava e me emocionava instantaneamente. Com o tempo ela foi ficando mais leve. É uma alminha que me acompanha", explicou ela.

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