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A mãe do soldado Bruno Christian da Silva Pereira, de 26 anos, morto no último domingo, após ser abordado por criminosos em um bar de São João de Meriti, desabafou, durante o enterro do PM. "Meu filho virou mais um na estatística. Quantos mais virão?", disse a inspetora de escola Rosemery Pereira da Silva, de 51 anos, enquanto flores eram atiradas sobre o caixão.
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O corpo do policial, que foi encontrado carbonizado em Anchieta, na Zona Norte do Rio, O foi sepultado na terça-feira, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. Ele foi reconhecido por um irmão de criação, a partir de uma tatuagem de dragão no braço direito e, depois, pelas digitais. Uma segunda vítima, que seria um amigo de Bruno com quem ele estava no dia em que foi morto, foi achado queimado no mesmo carro. O homem, porém, ainda não foi identificado oficialmente.
Lotado no 21º BPM (Meriti), Bruno entrou na corporação havia cinco anos, seguindo o caminho do pai e do irmão. Dias antes de morrer, o soldado saiu de férias para preparar a festa de aniversário de dois anos da única filha, que aconteceria nesse sábado.
Na madrugada de ontem, dois suspeitos do crime foram presos por agentes da 40º DP (Honório Gurgel). Paulo Henrique Rodrigues Evaristo e Matheus Sandes Ramos Cavalcante foram ouvidos na sede da Divisão de Homicídios (DH), que investiga o caso.