Financiamentos imobiliários somam R$ 12,9 bilhões em setembro e batem recorde

Em nota, a Abecip afirmou que, ao que tudo indica, a captação líquida das cadernetas continua refletindo os efeitos da redução do consumo e de uma maior preocupação financeira diante da crise do coronavírus

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Economia IMÓVEIS-NEGÓCIOS 28/10/20 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os financiamentos imobiliários com recursos da poupança atingiram R$ 12,9 bilhões em setembro, recorde da série histórica iniciada em julho de 1994, informou a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) nesta terça-feira (27). O recorde anterior era de agosto, quando atingiu R$ 11,7 bilhões.

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O número representa uma alta de 70,1% em comparação a setembro de 2019. Em comparação a agosto, o avanço foi de 10,2%. No mês, foram financiados 42 mil imóveis, alta de 54,6% em relação a setembro de 2019.

Ainda segundo a associação, os empréstimos destinados à aquisição e construção de imóveis somaram R$ 78,8 bilhões de janeiro a setembro deste ano -marca que supera o resultado do ano passado inteiro para a linha. No período, foram financiadas 279,1 mil unidades, alta de 34,4% na mesma relação.

Já no acumulado dos 12 meses encerrados em setembro, essa modalidade somou R$ 102,8 bilhões, um avanço de 44,1% em comparação aos 12 meses anteriores. Foram 369,3 mil imóveis no período (+34,8%).

A Abecip também informou que a captação líquida do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) ficou positiva em cerca de R$ 10 bilhões em setembro -melhor resultado para o mês na série histórica, iniciada em julho de 1994.

Entre janeiro e setembro, a captação líquida somou R$ 105,8 bilhões, também a melhor marca para o período. O recorde anterior era de 2013, quando o balanço dos primeiros nove meses do ano havia sido positivo em R$ 36,9 bilhões.

Em nota, a Abecip afirmou que, ao que tudo indica, a captação líquida das cadernetas continua refletindo os efeitos da redução do consumo e de uma maior preocupação financeira diante da crise do coronavírus.

"Esses fatores, conjugados com a queda da rentabilidade das demais aplicações e com as perdas no mercado acionário, podem estar levando parte das pessoas a aumentar seus depósitos nas cadernetas. Isso sem esquecer o provável impacto do pagamento do auxílio emergencial nas aplicações", afirmou a associação em nota.

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