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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Moradores do condomínio General Penha Brasil, na Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da cidade de São Paulo, estão há 30 dias esperando a solução para a queda do muro de um terreno vizinho, da prefeitura.
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O muro caiu durante um temporal e terra que estava no terreno acabou invadindo o condomínio, chegando perto dos apartamentos.
Segundo moradores, o terreno vinha sendo utilizado como depósito de entulho, terra e restos de obras. O material deslizou e provocou a queda do muro com a chuva de 20 de outubro.
O condomínio, localizado na avenida General Penha Brasil, tem cinco prédios e cem apartamentos. Segundo o síndico Carlos Penha, a montanha de terra chegou a uma altura equivalente ao terceiro andar de um dos edifícios.
O muro parcialmente destruído tem cerca de 70 metros de extensão. Cerca de 20 metros ficaram comprometidos. Dois prédios e parte do estacionamento foram diretamente afetados pelo deslizamento.
Diante do ocorrido, a Defesa Civil e a Subprefeitura da Casa Verde/Cachoeirinha foram chamadas pelo condomínio. O material que derrubou o muro foi retirado, mas os moradores esperam por uma solução definitiva.
Moradora do térreo de uma das torres mais próximas do muro, Neusa Aparecido dos Santos está com medo. "Moro bem em frente ao muro. Ficamos tensos a cada chuva. Tenho um filho e um bebê de 11 meses aqui."
Maria Clara OIiani, moradora do segundo andar do Bloco B, afirma que danos ainda mais graves podem ocorrer. "Se cair o restante do muro, podemos ter até mesmo o reservatório de água danificado."
A Subprefeitura da Casa Verde/Cachoeirinha, da gestão Bruno Covas (PSDB), diz que já iniciou a reforma de uma parte do muro da sede desta administração regional. "Mas com novas chuvas, as obras precisaram ser interrompidas", afirma.
A subprefeitura diz que no dia 23 será realiza uma reunião com moradores para definição de medidas necessárias para resolvero problema.