Doria repete indiretas a Bolsonaro e vê derrota de negacionistas e obscurantistas

Doria participou da coletiva de imprensa sobre medidas do enfrentamento ao novo coronavírus nesta segunda-feira (30) em SP

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Política Governador 30/11/20 POR Estadao Conteudo

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), aproveitou a abertura da entrevista à imprensa sobre medidas do enfrentamento ao novo coronavírus nesta segunda-feira (30) para repetir as indiretas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) presentes no discurso de vitória do prefeito reeleito da capital paulista, seu apadrinhado político Bruno Covas (PSDB).

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Antes de anunciar a decisão de que todas regiões do Estado retornarão à fase amarela da quarentena sob o Plano SP, Doria afirmou que, nestas eleições municipais, perderam os extremistas, e a população deu um recado claro contra o negacionismo, o obscurantismo e a intolerância. Neste domingo, 29, quando proferidas por Covas ao lado do padrinho político, essas palavras-chave foram amplamente entendidas como alfinetadas em Bolsonaro.

Na mesma entrevista, o governador paulista confirmou informação antecipada pelo Estadão desde a semana passada, de que o aumento de internações por covid-19 e outros indicadores levaram ao endurecimento das restrições a serviços e comércios no Estado. A sua gestão, assim como o então candidato à reeleição do seu partido, se tornaram alvo de questionamento sobre possível viés político na decisão de ter marcado o anúncio para o dia seguinte ao segundo turno.

"Queremos distância dos extremistas, tanto de esquerda quanto de direita", disse Doria nesta segunda-feira. "O estado democrático de Direito sai fortalecido (das eleições)."

Em São Paulo (SP), o candidato apoiado pelo presidente, Celso Russomanno (Republicanos), encerrou a campanha no primeiro turno, quando ficou em quarto lugar, com 10,5% dos votos válidos. O desempenho negativo como cabo eleitoral se repetiu em outras capitais, como no Rio de Janeiro (RJ), com a derrota de Marcelo Crivella (Republicanos).

As críticas ao chefe do Planalto continuaram quando o assunto se voltou para vacinas contra a covid-19, e Doria disse que a pandemia não é uma "gripezinha" ou um "resfriadinho", dois termos já usados por Bolsonaro para se referir à doença. O governador cobrou, ainda, que o governo federal e o Ministério da Saúde apresentem "imediatamente" um plano nacional de imunização e com quais vacinas pretende promovê-lo.

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