Grupo de Maia formaliza bloco com seis partidos de olho na presidência da Câmara

A eleição para a Mesa Diretora da Câmara está prevista para 1º de fevereiro.

© Agência Câmara

Política CÂMARA-PRESIDÊNCIA 09/12/20 POR Folhapress

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - No mesmo dia em que Arthur Lira (PP-AL), candidato apoiado por Jair Bolsonaro, oficializou candidatura ao comando da Câmara a partir de 2021, o grupo ligado ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou a formação de um bloco partidário para eleger seu sucessor.

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A ideia é anunciar o candidato, adversário de Lira, nesta quinta-feira (10). Até a noite desta quarta (9), o mais cotado era Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), líder da Maioria na Câmara. O grupo também analisa os nomes de Baleia Rossi (MDB-SP), Elmar Nascimento (DEM-BA) e Luciano Bivar (PSL-PE).

Além do DEM, integram o bloco MDB, PSDB, PV, Cidadania e PSL. Juntos, esses partidos reúnem 157 deputados, porém nem todos devem aderir à candidatura ligada a Maia.

No PSL, por exemplo, calcula-se que apenas metade da bancada (atualmente com 41 deputados) esteja alinhada a esse grupo. O restante, aliados de Bolsonaro, deve apoiar Lira, cuja candidatura é impulsionada pelo Palácio do Planalto.

Ribeiro, apesar de ser do PP, mesmo partido de Lira, mantém postura autônoma em relação à sigla e às negociações com o governo. Ele, portanto, não tem o respaldo do PP para se lançar como adversário de Lira.

c O voto é secreto. Por isso, a adesão de partidos a blocos não significa a garantia de votos, até porque a eleição é secreta.

Integrantes do grupo afirmam ainda que PROS e PTB vão se somar ao bloco. Ambos os partidos foram anunciados na tarde desta quarta-feira como parte da rede de apoio de Lira.

A estratégia é investir nessas duas siglas até o fim da campanha à presidência da Câmara.

Apesar de Lira contar com os votos do PROS e PTB, dirigentes dessas legendas seguem em negociação com o bloco de Maia.

Os articuladores desse grupo independente ao governo tentaram atrair o Republicanos, que tem 32 deputados, mas o partido decidiu, por enquanto, tentar viabilizar uma candidatura própria, a do presidente da sigla, deputado Marcos Pereira (SP).

São necessários 257 do total de 513 para eleger quem comandará os deputados pelos próximos dois anos.

O objetivo do bloco é justamente demonstrar coesão entre os partidos do grupo de Maia.

Aliados do atual presidente da Casa reclamam da demora do deputado para definir quem disputará a presidência no ano que vem. Integrantes do grupo do parlamentar dizem que, enquanto não for definido o nome, Lira consegue agregar mais apoios.

Mais cedo nesta quarta, Maia foi questionado sobre a demora na definição, mas tergiversou. "Não [está atrasado]. Ainda está muito longe [a eleição]. Nós temos que tocar a pauta da Câmara", disse.

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