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"Todos os países da UE começarão a vacinação contra a Covid-19 no mesmo dia", garantiu hoje Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia.
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A afirmação foi feita durante um debate no Parlamento Europeu sobre o encontro de líderes da União Europeia da semana passada.
UrsulavonderLeyensublinhou que "ninguém deve pensar que está a salvo [dapandemia], não quando mais de 3.000 europeus morrem deCovid-19 a cada dia", isto, apesar de já haver "finalmente boas notícias".
A presidente da Comissão Europeia refere-se à existência de várias vacinas, sendo que "a Comissão Europeia negociou a mais ampla carteira de candidatas a vacinas", nada menos que seis.
A responsável lembrou que a primeira vacina deverá ser autorizada já dentro de poucos dias, depois de a Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter anunciado na véspera que antecipou a reunião para tomar uma decisão sobre a vacina Pfizer-BioNTechpara 21 dedezembro, uma semana mais cedo que o previsto.
Ursula disse ainda que a União Europeia vai iniciar "tão cedo quanto possível" uma campanha de vacinação contra a Covid-19, sublinhando que deve começar em simultâneonos 27 Estados-membros, para assegurar a erradicação do "vírus horrível".
"A vacinação pode assim começar imediatamente, e outras [vacinas] seguirão no próximo ano. E, no total, compramos doses mais do que suficientes para todos na Europa, e ainda estaremos em condições de apoiar os nossos vizinhos e parceiros no mundo, para que ninguém fique para trás", afirmou a presidente do executivo comunitário.
Von derLeyenressalvou que, "para chegar ao fim dapandemia, é, no entanto, necessário que 70% da população seja vacinada", o que admitiu ser uma "missão gigantesca".
A Comissão Europeia já assinou contratos com as companhias de vacinasAstraZeneca(300 milhões de doses),Sanofi-GSK(300 milhões), Johnson & Johnson (200 milhões),BioNTeche Pfizer (300 milhões),CureVac(405 milhões) e Moderna (160 milhões).
Na coletiva de imprensa no final do Conselho Europeu, Von der Leyenadiantou que a EMA deverá dar o seu parecer sobre a vacina da Moderna em meados dejaneiro, continuando a ser estudada a de Oxford eAstraZeneca.
Na terça-feira, osubdiretor-geral da Saúde, comentando a antecipação da decisão da Agência Europeia do Medicamento sobre a vacina da Pfizer-BioNTechpara 21 dedezembro, assegurou que o plano de vacinação contra acovid-19 "é adaptável àscircunstâncias".
O debate de hoje no Parlamento Europeu teve lugar no mesmo dia em que a assembleia aprovou o pacote de 47.500 milhões de euros de fundos estruturais concebido para ajudar os Estados-membros a financiar as medidas que mitiguem os efeitos imediatos dapandemianas regiões maisafetados, o chamado 'React-EU', parte da resposta europeia à crise dacovid-19.