Contra Covid, Prefeitura do Rio bloqueará toda a orla no Ano-Novo

Os fogos de artifício estão proibidos entre a meia-noite desta quarta (30) até as 7h de sexta (1º), inclusive espetáculos promovidos pela rede hoteleira, segundo Cardeman

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Brasil RÉVEILLON-RIO 29/12/20 POR Folhapress

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Prefeitura do Rio bloqueará toda a orla carioca na virada do ano, ampliando a restrição que já havia sido anunciada para o tradicional Réveillon na praia de Copacabana.

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Numa entrevista permeada de alertas sobre os riscos da segunda onda de Covid-19, Alexandre Cardeman, chefe-executivo do COR (Centro de Operações Rio), elencou ações para impedir que pessoas se aglomerem nas praias da cidade.

Se autoridades estimaram que quase três milhões se reuniram para assistir à queima de fogos em Copacabana no Réveillon de 2020, o de 2021 terá um céu limpo. Os fogos de artifício estão proibidos entre a meia-noite desta quarta (30) até as 7h de sexta (1º), inclusive espetáculos promovidos pela rede hoteleira, segundo Cardeman.

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O veto se estende a festas privadas no calçadão e na areia. Até esta segunda (28), quiosques como o Abracadabra Beach, na avenida Atlântica, a via costeira de Copacabana, ainda traziam cartazes anunciando música ao vivo para a virada. À reportagem um funcionário disse que os festejos foram cancelados após a ordem municipal, só a ceia continuará sendo servida.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) do Rio irá regulamentar o bloqueio às ruas da cidade para quem não for morador. Táxis, por exemplo, só poderão circular em Copacabana se o passageiro tiver comprovante de residência ou provar que está hospedado ou que trabalha no bairro.

Na conversa com jornalistas, Cardeman pediu mais de uma vez que as pessoas ficassem em casa para "mitigar aglomerações". Era um "recado duro e direto para a população", mas necessário num país que já computa 190 mil vítimas de Covid-19, número que deve inflar após as festas de fim de ano.

"Não há imagem melhor do que a orla vazia e a Praia de Copacabana sem ninguém para que possamos homenagear a todos que se foram", disse. Os que insistirem em sair de casa, segundo ele, terão de "enfrentar transtornos" e "situação de desconforto".

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