Quatro pessoas já ficaram feridas por bagres no litoral de SP

Dois novos casos de pessoas feridas por 'ferrões' do peixe bagre foram registrados em Itanhaém, no litoral de São Paulo

© Reprodução / Marcelo Tamada / Arquivo Pessoal

Brasil Itanhaém 13/01/16 POR Notícias ao Minuto

As vítimas são uma mulher de 44 anos e uma criança que tem entre nove e dez anos, informou a reportagem do G1.

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A mulher foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade no domingo (10) e retornou ao local na madrugada desta terça (12). Ela contraiu uma infecção na perna e precisou ser transferida para o Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande. A criança foi atendida durante a tarde desta terça-feira (12).

Quatro casos envolvendo bagres já foram registrados. O diretor clínico da UPA de Itanhaém, Carlos Alberto Alonso Filho, considera que o caso mais grave é o da mulher de 44 anos. Apesar da infecção clara, o médico diz que é precipitado falar em amputação da perna. A identidade da vítima não foi revelada.

"Ela chegou de madrugada na unidade e disse aos enfermeiros que havia pisado em um saco de lixo onde tinha um bagre. Realmente o ferrão do peixe estava no pé dela e foi retirado. Como a mulher também teve contato com o lixo, houve uma infecção e causou erisipela [infecção na pele causada por bactéria] quase até a coxa. Não posso afirmar que haverá amputação. É muito precipitado. Ela tomou medicamentos e está sendo acompanhada", explicou o médico.

A criança também deu entrada na unidade de saúde de Itanhaém com ferimentos causados por um bagre. O médico contou que o menino estava mergulhando na Praia do Centro, também conhecida como 'Praião', quando foi 'fisgado' no tornozelo por um bagre.

"A criança foi socorrida pela emergência e a equipe também retirou o ferrão. Diferentemente dos primeiros casos [barriga e cotovelo] que as vítimas ficaram com os bagres presos ao corpo, essas últimas ficaram apenas com os ferrões. Ele foi medicado de tarde e liberado", informou.

Bagres

Os incidentes estão deixando moradores e turistas preocupados. O biólogo Alexandre Pires Marceniuk, especialista em peixes marinho-estuarinos, explicou ao G1 que que a espécie não ataca humanos e que, no momento do acidente, os animais provavelmente estavam mortos.

A publicação destaca que as regiões de Itanhaém onde os acidentes aconteceram são próximas e marcadas pelo encontro do rio com o mar.

Segundoo biólogo, é aconselhado que os banhistas estejam atentos já que os espinhos podem causar graves ferimentos. "É como se fosse um anzol. Ele entra fácil e é muito difícil de sair. Os ferrões causam uma infecção. Se alguém puxar o espinho vai ser pior ainda porque pode causar uma dilaceração. Tem que ir ao médico de qualquer jeito", alertou.

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