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Devido à pandemia de Covid-19, o Museu do Louvre esteve fechado durante seis meses, e a forte queda de turistas estrangeiros levou a uma descida inédita de visitas num espaço museológico que chegou a receber 10,2 milhões de pessoas em 2018, o recorde absoluto.
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A perda de receitas no museu ascende a 90 milhões de euros, tendo o Estado francês prestado um apoio de 46 milhões de euros.
Com as viagens internacionais praticamente paralisadas, o Louvre ficou privado dos turistas americanos, chineses, japoneses e brasileiros que habitualmente o procuram, rondando 75% das entradas, mas a frequência do turismo nacional subiu para os 84%.
Na mesma linha, o Palácio de Versalhes, na região de Paris, um dos espaços culturais mais visitados da França, que em 2019 recebeu 8,2 milhões de visitantes, desceu para cerca de dois milhões no ano passado, enquanto o Museu d'Orsay teve uma queda de 77% comparando com 2019, e o Centro Cultural Pompidou registrou menos 72% de visitantes.
Devido à incerteza que as circunstâncias da pandemia geraram, muitas exposições importantes abriram, mas ficaram sem público pouco depois, como a dedicada aos artistas renascentistas Donatello e Miguel Ângelo, no Louvre, ou a dedicada ao modernista Henri Matisse no Centro Pompidou.