Não há escassez de oxigênio no Pará, diz governador

Em nota, a Sespa informou que o fornecimento de oxigênio para o estado é capaz de suprir a demanda de todas as cidades paraenses.

© Alan Santos/PR 

Brasil Pará 20/01/21 POR Notícias ao Minuto Brasil

Após a morte de seis pessoas de uma mesma família, em menos de 24 horas, na cidade de Faro (PA), devido a complicações porcovid-19 efalta de oxigênio hospitalar na Unidade Básica de Saúde (UBS) onde foram atendidas, o governo do Pará trabalha para garantiro abastecimento do produto nas cidades paraenses que fazem divisa com o estado do Amazonas.

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As mortes ocorreram entresegunda-feira (18) eterça-feira (19). Segundo a secretaria estadual de Saúde Pública (Sespa), já nanoite desta segunda-feira, 159 cilindros de oxigênio medicinal foram levados de caminhão para Santarém, de onde foram transferidos para outras cidades do oeste paraense.

Segundo a pasta, o produto já foidistribuído para quatro municípios, entre eles, Faro, que recebeu 20 cilindros. Setenta e nove recipientes foram remanejados para Oriximiná. Já as cidades de Terra Santa e Juruti receberam 30 recipientes cada.

Ontem(20), o governador Helder Barbalho conversou, por videoconferência, com prefeitos de cidades paraenses que fazem divisa com o Amazonas,estado onde o número de mortes por covid-19 aumentou na semana passada por causa dafalta de oxigênio em hospitais públicos e privados. Desde a últimasegunda-feira (18), seis pacientes com a covid-19 foram transferidos do Amazonas para o Pará, em estado grave. São cinco mulheres e um homem.

Além de ouvir as demandas dos prefeitos do oeste paraense, Barbalho também se reuniu com representantes de empresas que fornecem oxigênio para o Pará. Ele garantiu que não há escassez de oxigênio medicinal no estado.

“Tem leito e há oferta de oxigênio. Não podemos confundir falta de gestão e busca aoproduto com escassez. Isso está longe de acontecer”, afirmou Barbalho,atribuindo às prefeituras a responsabilidade de planejar suas ações de forma a não faltarinsumos médicos e equipes de profissionais da saúde.

“As prefeituras devemterplanejamento para garantir equipes médicas e suporte de insumos. Ogoverno doestado estáàdisposição naquilo que nos cabe, mas tive a comunicação de que as empresas que fornecem oxigênio têm condições de atender[à demanda]. Elas dependem das solicitações de cada município”,acrescentou.

Hoje(20),os secretários adjunto da Sespa, Sipriano Ferraz, e o secretário regional de governo do Baixo Amazonas, Henderson Pinto, viajaram para Faro.Eles vãoverificar a estrutura hospitalar da região e checar eventuais demandas das autoridades locais.

O governo do estado tambémpediu à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorização paraque o serviço aeromédico possa pousar em Faro a fim de transferir para outras localidades os pacientes que precisarem.

Em nota, a Sespa informou que o fornecimento de oxigênio para o estado é capaz de suprir a demanda de todas as cidades paraenses, e ainda apoiar outros estados, como o Amapá e o Maranhã. Ainda assim, a pasta alertou às secretarias municipais para que estejam atentas à situação.

“Por causa da municipalização da saúde, cada prefeitura é responsável pela manutenção de contratos e aquisição do produto para abastecimento local, cabendo então à gestão estadual a compra e o abastecimento de oxigênio dos hospitais estaduais”,informou a Sespa.

Ainda na divisa com o Amazonas, próximo a Santarém, a prefeitura do município deAveiro decidiu restringir a circulação de pessoas a fim de tentar conter a disseminação do novo coronavírus e o consequente aumento do número de casos da covid-19.

Decreto assinado pelo prefeito Vilson Gonçalves estabelece toque de recolher na cidade, proibindo o trânsito de pessoas nas vias públicas de todo o município após as 22 horas. Comércios, bares, restaurantes e similares tambémterão que fechar suas portas a partir deste mesmo horário. Além disso, estão suspensos o funcionamento de espaços desportivos (como academias e escolas de treinamento), as atividades de balneários, clubes e similares e vendas ambulantes.

Quem chegar à cidade após passar por locais classificados como de risco vermelho para o contágio da covid-19 deverá passar ao menos 14 dias em isolamento domiciliar, mesmo que não apresente sintomas da doença. O início das aulas presenciais em estabelecimentos de ensino públicos e privados também está suspensa por tempo indeterminado, de forma que o ano letivo começará por meio de aulas remotas.

Com informação: Agência Brasil

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