Em pacote de medidas sobre o clima, Biden mira indústria de gás e petróleo

O presidente também determinou que a Agência de Proteção Ambiental restabeleça a única política de grande alcance do governo federal para reduzir as emissões de carbono.

© Getty Images

Mundo EUA-GOVERNO 27/01/21 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente dos EUA, Joe Biden, assinou nesta quarta (27) um pacote de medidas que chamou de "ambicioso" para enfrentar a crise climática.

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"Nosso plano é ambicioso, mas somos americanos. Nós podemos fazer isso, nós temos que fazer isso e nós vamos fazer isso", afirmou o democrata em entrevista coletiva.

As medidas atingem fortemente a indústria de gás e petróleo, proibindo novas explorações em terrenos públicos, além de determinar que a produção de energia eólica dobre até 2030.

Já as agências federais devem eliminar subsídios a combustíveis fósseis e "identificar novas oportunidades para estimular a inovação", afirmou Biden.

O presidente também determinou que a Agência de Proteção Ambiental restabeleça a única política de grande alcance do governo federal para reduzir as emissões de carbono. A regra, da gestão de Barack Obama, foi projetada para diminuir a poluição causada por automóveis e havia sido retirada por Donald Trump no ano passado.

O democrata convocou ainda uma campanha para revisar incentivos fiscais para empresas de petróleo - que somam bilhões de dólares para indústrias de petróleo, carvão e gás - para ajudar a financiar seu plano de mudança climática, no valor total de US$ 2 trilhões. A aprovação desse plano, porém, depende do Congresso, onde deve enfrentar forte oposição.

Nas medidas anunciadas nesta quarta, Biden também estabeleceu novos objetivos de políticas internacionais, especificando que as mudanças climáticas, pela primeira vez, estarão no centro dessa área, bem como de decisões de segurança nacional.

Mais cedo, o enviado especial para o clima, John Kerry, disse ao New York Times que os EUA irão sediar um fórum internacional ambiental no Dia da Terra, em 22 de abril. "A convocação desta cúpula é essencial para garantir que 2021 seja o ano que realmente compensa o tempo perdido dos últimos quatro anos", afirmou.

Kerry disse que, até o evento, irá anunciar um novo conjunto de metas específicas para reduzir a emissão de carbono dos EUA, segundo os termos do Acordo de Paris, do qual o país voltou a ser parte, em uma das primeiras decisões de Biden no poder.

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