SP começa a vacinar idosos em 8 de fevereiro, anuncia Doria

O governo baixou ainda uma resolução definindo que os municípios informem diariamente o nome das pessoas que forem vacinas, tanto na rede pública quanto na rede municipal.

© REUTERS

Brasil VACINAÇÃO-SP 29/01/21 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta sexta-feira (29) que o estado começará a vacinar contra a Covid-19 idosos que vivem fora de asilos a partir de 8 de fevereiro.

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Nessa data, 206 mil pessoas com mais de 90 anos começarão a ser vacinadas. Uma semana depois, a partir de 15 de fevereiro, mais 309 mil pessoas com 85 anos ou mais serão vacinadas. No total, 515 mil idosos serão vacinados.

A primeira fase, com trabalhadores da saúde, indígenas, quilombolas e idosos que vivem em asilos, envolve a vacinação de 1,6 milhão de pessoas.

Doria não deu data para o começo da vacinação em idosos com menos de 85 anos, mas afirmou que eles fazem parte do grupo prioritário. Segundo o governador, 1/3 das pessoas com mais de 85 anos que foi diagnosticada com Covid-19 morreu.

​Outros estados já começaram a vacinar idosos que vivem fora de asilos.

O governo afirmou que a segunda dose será aplicada exatamente em 28 dias em quem já recebeu a primeira dose (quem foi imunizado em 17 de janeiro, por exemplo, receberá a segunda dose em 14 de fevereiro). Para isso, os profissionais de saúde receberão um alerta dois dias antes dizendo que precisam tomar a segunda parte do imunizante.

O governador afirmou ainda que o estado está entregando mais 1,8 milhão de doses da coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, para o Ministério da Saúde - das quais 410 mil ficarão em São Paulo. O estado vacinou 328 mil pessoas até o meio dia desta sexta.

Segundo Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, na próxima terça-feira (2) mais 900 mil doses devem ser liberadas, data em que chegarão 5.400 litros de insumos para a produção de mais vacinas.

Doria voltou a cobrar o Ministério da Saúde, da gestão Jair Bolsonaro, seu adversário político.

"Para vacinarmos mais rapidamente, não apenas São Paulo, mas todo o Brasil precisa de mais vacinas. E eu volto a cobrar, solicitar, que o Ministério da Saúde do Brasil, cumpra sua parte e viabilize mais vacinas", disse. "O Ministério da Saúde tem que cumprir a sua parte. Não é só São Paulo que tem que trabalhar pela vacina. O governo federal tem obrigação de fazê-lo e trazer as vacinas que se prontificou a trazer e até agora não trouxe."

Doria chegou a cobrar o governo federal sobre a compra de 54 milhões de doses adicionais da vacina contra a Covid-19 produzida pelo Butantan. Durante a fala à imprensa, porém, Dimas Covas afirmou que recebeu uma mensagem do governo federal, ainda não oficial, confirmando que comprará as vacinas na próxima terça.

O Butantan havia dito que poderia exportar esses imunizantes caso o governo federal não demonstrasse interesse. Nesta sexta, Covas disse que os contratos de outros países da América Latina não afetam a distribuição de vacinas pelo Brasil.

Segundo Covas, as 46 milhões de doses já contratadas anteriormente serão entregues até abril. A partir daí, começa a entrega das 54 milhões de doses adicionais, mas o diretor do Butantan não deu prazo para que essa entrega seja concluída.

O governo baixou ainda uma resolução definindo que os municípios informem diariamente o nome das pessoas que forem vacinas, tanto na rede pública quanto na rede municipal, segundo Regiane de Paula, do controle de doenças infecciosas.

Doria anunciou também o cancelamento do ponto facultativo no feriado de carnaval, assim como já tinha feito a prefeitura da capital paulista, para conter a disseminação do coronavírus.

O governador afirmou ainda que as internações e mortes em SP caíram em relação a semana anterior. Houve queda de 1% no número de novos óbitos e queda de 9% no número de internações.

"Diminuir a internação significa diminuir a velocidade, a dinâmica da pandemia em cada uma das regiões, mostrando que, naquele momento, está sob controle", disse Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde de SP.

Com isso, as regiões de Presidente Prudente e Sorocaba puderam sair da fase vermelha (mais restritiva, que impede a abertura de restaurantes, por exemplo), para a fase laranja. Já Ribeirão Preto, por outro lado, com 82% de ocupação de leitos e crescimento de casos e internações, foi para a fase vermelha.

Todo o estado, porém, fica na fase vermelha das 20h às 6h nos dias úteis e durante todo o fim de semana. Segundo o governo, a ocupação de UTIs no estado está em 69,9%, e em 69,4% na Grande SP.

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