País vê média de mortes acima de mil há 32 dias, maior período da pandemia

Com 554 novas confirmações nas últimas 24 horas, a média de óbitos nos últimos sete dias é de 1.038

© Reuters

Brasil Coronavírus 22/02/21 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) - O Brasil completa neste domingo (21) 32 dias consecutivos com média de mortes em decorrência da Covid-19 acima de mil, o período mais longo de toda a pandemia. Com 554 novas confirmações nas últimas 24 horas, a média de óbitos nos últimos sete dias é de 1.038.

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O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseado nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde. Os números não indicam quando as mortes de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a contar dos balanços oficiais.

Até então, o período mais longo de média acima de mil era de 31 dias entre 3 de julho e 2 de agosto de 2020. Neste ano, o país não só superou um marco do auge da primeira onda da pandemia, como registrou, em 14 de fevereiro, a pior média diária de mortes em toda a pandemia: 1.105.

No total, 10.167.300 pessoas já foram infectadas pelo novo coronavírus em todo o país, dos quais 29.035 foram contabilizados nas últimas 24 horas. A soma total de mortos em decorrência de complicações da doença é de 246.560.

Os dados do consórcio de veículos de imprensa são levemente superiores aos divulgados no final da tarde pelo Ministério da Saúde. Nas contas do governo federal, foram confirmados 527 novos óbitos nas últimas 24 horas, totalizando 246.504 mortes.

Ainda segundo a pasta, foram confirmados 29.026 casos no período, com o país chegando a 10.168.174 infectados desde o começo da pandemia, em março do ano passado. Desses, 9.095.483 pessoas se recuperaram da doença, com outras 826.187 em acompanhamento.

ACELERAÇÃO APENAS NO NORDESTE

Apesar do elevado número de óbitos confirmados diariamente no último mês, a situação do país é considerada estável, com variação de 2% em comparação à média de 14 dias atrás.

São quatro regiões estáveis: Sul (15%), Centro-Oeste (9%), Norte (-3%) e Sudeste (-7%). Apenas o Nordeste (26%) registra aceleração.

A média dos últimos sete dias é considerada pelos especialistas a melhor forma de observar o cenário da covid-19. Aos fins de semana e feriados, por exemplo, os números costumam cair por causa da menor disponibilidade de equipes de saúde para atualizar os dados. A média dos últimos sete dias é uma forma de atenuar essas distorções.

Para definir se o cenário é de aceleração, estabilidade ou queda, é calculada a variação no período de 14 dias.

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