Ator pornô é acusado de homicídio culposo por morte de fotógrafo

O processo é movido pelo Juizado de Primeira Instância nº2 de Xávita, em Valência na Espanha

© Getty Images

Mundo Espanha 18/03/21 POR Rafael Damas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ator e produtor de filmes pornográficos, Nacho Vidal, 47, é acusado e processado por homicídio culposo pela morte de um fotógrafo de moda, causada pelo veneno de um sapo, na celebração do sapo bufo que aconteceu em 2019.

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O processo é movido pelo Juizado de Primeira Instância nº2 de Xávita, em Valência na Espanha.

Os acontecimentos se passaram em uma casa de Vidal, que fica em Enguera também na província de Valência.

Segundo o processo, o ator "atuava como diretor" no ritual, "dada a experiência que ele mesmo tinha", e, supostamente, ele que ofereceu a substância venenosa que o fotógrafo inspirou, sem controlar a quantidade que era inalada.

Vidal afirmou, perante a Guarda Civil, que o objetivo da prática era desintoxicar o fotógrafo de seu vício em drogas, utilizando o veneno obtido do sapo bufo, que era chamado por eles de molécula de Deus. O artista ganhou liberdade provisória em junho de 2020, após garantir que a morte foi acidental.

A juíza do município de Játiva, encarregada do caso, considera que o fotógrafo morreu devido a uma reação adversa e determinadas drogas após participar de uma "prática, ritual ou experiência espiritual ou mística", que consistia em inalar a fumaça em combustão da pele do sapo Bufo alvarius.

"Diante de um suposto ritual irracional, imprudente e perigoso", disse ela. Para a juíza, Vidal "agiu sem qualquer tipo de rigor e não se antecipou aos riscos que finalmente ocorreram", que informou nesta quarta-feira (17) o Tribunal Superior de Justiça de Valência.

A magistrada ainda diz que não é "admissível de modo nenhum" que a metilbufotenina, composto presente no veneno do animal, possa ser utilizada de forma medicinal, já que se trata de uma substância "não submetida a nenhum controle sanitário".

Agora o caso permite recurso e concede um prazo de dez dias para que o Ministério Público e as demais acusações formulem suas conclusões e então requisitem o julgamento oral, peçam prosseguimento ou prática de diligências complementares.

Após 11 meses de investigação, a chamada operação "Yutra" conseguiu verificar em junho de 2020 a existência de um crime de homicídio imprudente e de um crime contra a saúde pública. A Guarda Civil também mostrou que se tratava de uma atividade com fins terapêuticos que por si só já representava um risco para a saúde pública.

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