Saúde aponta que sete estados têm maior dificuldade em manter estoques de oxigênio

Segundo o ministério, a dificuldade no abastecimento atinge principalmente pequenos hospitais e unidades de pronto-atendimento, que dependem de oxigênio gasoso, entregue em cilindros

© MICHAEL DANTAS/AFP via Getty Images

Brasil CORONAVÍRUS-INSUMOS 24/03/21 POR Folhapress

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Monitoramento feito pelo Ministério da Saúde aponta que ao menos sete estados enfrentam hoje maior dificuldade em manter estoques de oxigênio nos estabelecimentos de saúde. São eles Acre, Amapá, Ceará, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Norte e Rondônia.

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A lista consta de nota elaborada pela pasta nesta terça-feira (23), em meio a alertas de secretários de Saúde sobre o risco de falta do insumo em algumas regiões.

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Segundo o ministério, a dificuldade no abastecimento atinge principalmente pequenos hospitais e unidades de pronto-atendimento, que dependem de oxigênio gasoso, entregue em cilindros. Em grandes hospitais, o oxigênio é usado na forma líquida, por meio de reservatórios específicos, e as empresas têm garantido a entrega, informa.

Já nessas unidades menores, a duração dos estoques depende da quantidade de cilindros disponíveis e do consumo do produto, que tem crescido em meio ao agravamento da epidemia.

Ainda em nota, o ministério cita medidas adotadas para tentar frear a crise, como a redistribuição a outros estados de materiais e equipamentos enviados a Manaus em janeiro, quando a cidade registrou colapso na oferta do insumo.

Até o momento, segundo a pasta, foram enviados 120 concentradores de oxigênio -um dos tipos de equipamentos usado na assistência aos pacientes- para o Rio Grande do Norte e Rondônia, 200 cilindros de oxigênio para o Paraná e duas usinas de geração de oxigênio para Santa Catarina, uma para o Acre e uma para Rondônia.

Também devem ser enviados mais 400 cilindros a Rondônia, 240 para o Acre, 160 para o Rio Grande no Norte, 100 ao Ceará e 100 para os estados da região Sul, informa.

A pasta diz ainda que tem feito compras de concentradores de oxigênio de empresas da China e dos Estados Unidos. Em nota, a pasta diz que a medida teria apoio da iniciativa privada -o ministério não cita quais empresas participam da negociação, e de que maneira. Segundo a reportagem apurou, a previsão é obter cerca de 4.000 desses equipamentos. A chegada é prevista para a primeira semana de abril.

Outra aposta é a instalação de miniusinas de oxigênio. Segundo o ministério, duas delas foram enviadas do Rio de Janeiro ao Amapá.

O anúncio das medidas ocorre em meio à saída do general Eduardo Pazuello do comando da pasta. Recentemente, Pazuello virou alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal por suposta omissão para evitar o colapso no abastecimento de oxigênio em Manaus em janeiro. Ele nega as acusações. O novo titular, Marcelo Queiroga, tomou posse nesta terça (23).

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