Na prisão, vereador Jairinho passa mal e mãe de garoto Henry chora

Por protocolo de segurança, Jairinho teve que ser atendido no ambulatório médico da unidade em que está preso

© Reprodução/Rede Globo

Justiça Caso Henry Borel 10/04/21 POR Folhapress

Preso no Complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro, o vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho (Solidariedade), 43, já recebeu atendimento médico pelo menos duas vezes após sentir-se mal.

PUB

Por protocolo de segurança, Jairinho teve que ser atendido no ambulatório médico da unidade em que está preso. Suspeito de ter espancado e matado o enteado Henry Borel, 4, o vereador não foi encaminhado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do interior do complexo porque havia o risco de que ele fosse agredido por outros detentos.

Isolado em uma cela, Jairinho tem repetido que é inocente e que o menino foi vítima de uma queda. Ele reproduz a tese de sua defesa, de que acidentes domésticos similares já aconteceram.A mãe de Henry, Monique Medeiros, 32, encaminhada ao Instituto Penal Ismael Sirieiro, presídio feminino em Niterói (RJ), tem chorado copiosamente, segundo fonte ouvida pela reportagem. Também sozinha na cela, ela pede atenção e grita dizendo que quer falar com as pessoas.

Monique e Jairinho foram presos temporariamente na quinta-feira (8), sob suspeita de homicídio qualificado, após decisão judicial favorável a representação movida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O órgão pediu a prisão por 30 dias, já que o crime é considerado hediondo.

Ambos estão isolados por questão de segurança, diante do risco de serem agredidos por outros detentos, e em função da quarentena de 14 dias, devido à pandemia da Covid-19.

No pedido, o promotor Marcos Kac diz que a prisão é necessária para possibilitar o aprofundamento das investigações policiais. Jairinho e Monique são suspeitos de tentar atrapalhar a apuração sobre a morte de Henry.

Um mês antes da morte do menino, a babá Thayná Ferreira, 25, relatou a Monique que Henry estava sendo agredido pelo padrasto. À polícia, no entanto, ela disse que nunca notou nada de anormal na relação entre o casal e o menino.

O delegado Henrique Damasceno defende que a versão falsa contada à polícia pela babá é um dos indícios que demonstram que o casal tentou interferir nas investigações.

Tanto a babá quanto a faxineira Leila Rosângela Mattos, 57, tiveram um encontro com o advogado do casal dias antes de prestarem depoimento à polícia. Elas mesmas contaram que a irmã de Jairinho pediu que elas fossem ao escritório de André França Barreto no dia 18 de março.

Um motorista passou para pegá-las e, chegando lá, elas falaram com ele separadamente. Ambas relatam aos investigadores que ele perguntou sobre a rotina e a relação da família. Segundo Thayná, o advogado disse que ela seria intimada e que era "para ela dizer somente a verdade".

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Iraque Há 3 Horas

Influencer iraquiana é morta a tiros em Bagdá

fama A Grande Conquista 2 Há 3 Horas

Ex-Polegar pega faca durante discussão e é expulso de reality

mundo Posição de Lótus Há 5 Horas

O misterioso caso da múmia escondida em estátua de Buda

mundo Guangzhou Há 3 Horas

Tornado atinge cidade na China e deixa rastro de destruição; vídeo

politica Arthur Lira Há 4 Horas

Felipe Neto é autuado por injúria em inquérito aberto a pedido de Arthur Lira

fama GISELE-BÜNDCHEN Há 5 Horas

Gisele Bündchen recebe apoio de prefeito após chorar durante abordagem policial nos EUA

brasil Santa Catarina Há 6 Horas

Homem morre após ser atacado por quatro pitbulls em quintal de casa em SC

lifestyle Signos Há 6 Horas

Quatro signos que nasceram para serem famosos

fama Baby Reindeer Há 23 Horas

Conheça Richard Gadd, o ator da série que está dando o que falar

fama Casais famosos Há 23 Horas

Romances estranhos dos famosos (e que ninguém parece lembrar!)