Programa conserta e doa computadores a escolas e bibliotecas

O Programa Computadores para a Inclusão se encarrega de consertar peças que iriam para o lixo e entregá-las para a comunidade

© Marcos Santos/USP Imagens

Tech Brasil 07/05/21 POR Notícias ao Minuto Brasil

Computadores que não servem mais para o uso em repartições públicas, mas que podem ser de grande valia para quem não tem acesso a essa tecnologia, estão sendo reaproveitados em escolas e bibliotecas. O Programa Computadores para a Inclusão se encarrega de consertar peças que iriam para o lixo e entregá-las para a comunidade, em ações de inclusão digital. Só nesta Semana Nacional das Comunicações, estão sendo entregues 590 máquinas.

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De um lado ganha a comunidade com um computador pronto pra uso. De outro, ganha também quem atua nesse processo de recondicionamento. São jovens em situação de vulnerabilidade que são capacitados para fazer a manutenção desses equipamentos nos centros de recondicionamento de computadores (CRC’s). Eles aprendem a executar ações de triagem, recondicionamento, estoque, descarte e doação de equipamentos.

Os centros de recondicionamento estão funcionando em São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

De acordo com a gerente operacional da organização não governamental (ONG) Programando o Futuro, que coordena o CRC do Distrito Federal, Kelly Cristina, os computadores passam por uma triagem. Os que têm condições de conserto, com a substituição de peças, entram na logística do recondicionamento.

Os que não têm condições são desmanchados, e as peças em bom estado são reaproveitadas em outros equipamentos. Segundo ela, o recondicionamento é feito por jovens de 16 a 24 anos que fizeram o curso de informática básica e montagem e configuração e que se saíram bem em ambos. “Eles ficam como voluntários bolsistas por 4 meses”, conta Kelly.

É o caso de Giovanna Rodrigues de Sousa. Ela tem 20 anos e é estagiária de tecnologia da informação. O gosto pela área começou exatamente graças aos cursos que fez no CRC. Segundo ela, eles foram imprescindíveis para a conquista de uma vaga no mercado de trabalho. “É gratificante fazer os reparos nos computadores, já acompanhei algumas entregas e montagens de laboratórios. Saber que outras pessoas vão ter oportunidade de fazer um curso assim é incrível, de poder levar a tecnologia até eles de alguma forma.”

Desde o início do programa, em 2004, mais de 12,3 mil alunos foram capacitados, 20 mil computadores foram recondicionados e doados a 1,4 mil pontos de Inclusão Digital localizados em 498 municípios em todo o Brasil. Mais de 1,1 mil toneladas de resíduos eletrônicos foram tratadas. A meta é entregar mais 20 mil computadores até 2023 e formar 13 mil pessoas nos CRC´s.

Com informações da Agência Brasil

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