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Real Madrid, Barcelona e Juventus, as três equipes que ainda permanecem no projeto Superliga, emitiram uma declaração conjunta, neste sábado (8), para se defender após a Uefa ter readmitido os outros nove clubes fundadores da competição e ameaçar impor sanções contra eles.
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Além de denunciar as pressões e ameaças, continuam a insistir em manter aberto o diálogo sobre a Superliga e dizem, a respeito dos nove clubes arrependidos, que "lamentam profundamente que nossos amigos e sócios fundadores do projeto Superliga estejam imersos em uma posição incoerente - e inconsistente - depois de assumir alguns compromissos com a Uefa ontem."
Os clubes também escreveram que "iriam incorrer em grande irresponsabilidade se desistissem do projeto".
O comunicado termina com as equipes dizendo que estão abertos ao debate, mas que prezam pelo respeito. "Reiteramos à Fifa, Uefa e a todos os jogadores de futebol, o nosso compromisso e vontade de discutir, com o devido respeito, sem quaisquer pressões intoleráveis, as soluções mais adequadas para a sustentabilidade de toda a família do futebol".
Na tarde desta sexta (7), o presidente da Uefa, Aleksandar Ceferin, deu uma declaração onde afirma que a entidade aceitou as "desculpas" dos times que se arrependeram de participar da Superliga. "Aceitando os seus compromissos e a vontade de reparar os danos que causaram, a Uefa quer deixar este capítulo no passado e seguir em frente com um espírito positivo".