Brasil e China construíram relação de confiança, diz Tereza Cristina

A afirmação foi feita hoje (20) por videoconferência, durante o Seminário Brasil-China

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Economia TEREZA-CRISTINA 20/05/21 POR Agência Brasil

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse que Brasil e China compartilham, além de uma longa parceria no agronegócio, o desafio de dar qualidade de vida àqueles que vivem no campo, corroborando com os pilares de uma agricultura sustentável. A afirmação foi feita hoje (20) por videoconferência, durante o Seminário Brasil-China.

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Tereza Cristina lembrou que o Brasil é responsável pela alimentação de mais de 1 bilhão de pessoas em 180 mercados, o que, segundo ela, significa que “a cada quatro pratos de comida servidos no mundo, um conta com ingredientes originários do Brasil”, e que a China é protagonista nessa inserção brasileira nas cadeias agroalimentares globais.

A ministra acrescentou que os dois países construíram “uma relação de confiança na entrega perene, com qualidade, inocuidade e sustentabilidade”, e que há condições de se ampliar e diversificar a oferta de produtos brasileiros para consumo da população chinesa.

“Nesse contexto, temos plena consciência de que os consumidores na China, assim como no Brasil, estão cada vez mais preocupados com questões sobre sustentabilidade”, acrescentou a ministra, ao lembrar que desde a década de 1970 a produção brasileira de grãos aumentou cerca de 400% enquanto a área cultivada cresceu apenas 40%.

Ela acrescentou que as mudanças climáticas afetam diretamente o agricultor, com “impactos nocivos à segurança alimentar e à preservação da biodiversidade”, e que, nesse contexto, é fundamental priorizar a redução das emissões globais de gases de efeito estufa, sobretudo de combustíveis fósseis.

“A sustentabilidade tem três pilares indissociáveis: o ambiental, o econômico e o social. Com nossos ganhos de produtividade conseguimos levar alimentos baratos ao mundo”, disse Tereza Cristina, ao destacar que o custo médio da produção brasileira “caiu pela metade em relação à década de 1970”.

“O Brasil, como a China, tem o desafio de melhorar a vida daqueles que vivem no campo, dando a eles condições semelhantes àquelas da população urbana. A China trabalhou arduamente para combater a pobreza extrema no campo ao longo dos últimos anos, alcançando grande sucesso”, completou a ministra.

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