Em carta, brasilianistas pedem que Biden envie vacinas para conter Covid no país

Mais de 400 pessoas assinam o documento, incluindo brasilianistas (acadêmicos estrangeiros que estudam o Brasil) e brasileiros que moram no país

© Getty Images

Mundo Pandemia 24/05/21 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma carta aberta enviada ao presidente dos EUA, Joe Biden, pede que o governo americano se mobilize para acelerar a vacinação contra a Covid-19 e conter a propagação da doença no Brasil. Mais de 400 pessoas assinam o documento, incluindo brasilianistas (acadêmicos estrangeiros que estudam o Brasil) e brasileiros que moram no país.

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No apelo ao americano, os autores da carta classificam a situação do sistema de saúde como próxima ao colapso. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, sete estados têm ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 acima de 90%, enquanto nove capitais ultrapassam a mesma taxa.

O texto também fala do risco do surgimento de novas variantes caso a situação não seja controlada. Por isso, o documento pede que Biden mobilize o apoio do governo americano junto a empresas, governos e parceiros internacionais para fornecer rapidamente vacinas e desacelerar a propagação do vírus no Brasil.

Ao mesmo tempo em que registra uma média móvel acima das mil mortes diárias há 4 meses, a imunização avança lentamente no país, com 26% da população adulta já tendo recebido ao menos uma dose. A produção de vacinas, por outro lado, já passou por pausas devido à falta de insumos. Desde o início da pandemia, o Brasil soma 449 mil mortes e 16 milhões de casos.

O texto também solicita que o presidente incentive parcerias entre empresas que desenvolvem e produzem os imunizantes e o Brasil, que possui uma "longa história de desenvolvimento e produção e capacidade de distribuí-las de forma eficaz em todo o país, devido ao seu Sistema Único de Saúde (SUS)", ressalta o documento.

O governo brasileiro, no entanto, rejeitou 70 milhões de doses da Pfizer no ano passado, conforme publicado pela Folha de S.Paulo e confirmado pela farmacêutica. À CPI da Covid do Senado, o gerente-geral da empresa na América Latina, Carlos Murillo, disse que a fabricante fez em 2020 ao Brasil ao menos cinco ofertas de vacinas.

A carta ao presidente americano, apoiada pela Rede dos Estados Unidos pela Democracia no Brasil (USNDB), é o primeiro passo de uma campanha para mobilizar a comunidade brasileira no país. A rede reúne mais de 1.500 pessoas em 234 faculdades e universidades em 45 estados americanos.

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