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Pelos menos três influencers franceses foram contatados por uma agência de comunicação misteriosa que os aliciou a transmitir uma imagem negativa da vacina da Pfizer.
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Segundo reporta a BFMTV, a agência teria oferecido cerca de 2 mil euros (12 mil reais) aos três influencers - com interesses na área da saúde e da ciência - para denegrir a imagem da vacina Pfizer em suas redes sociais, fornecendo um documento, não autenticado.
Um destes influencers denunciou a situação na web, onde refere que a tal agência o quis convencer que a vacina da Pfizer era três vezes mais mortal do que a da AstraZeneca.
Leo Grasset, um entusiasta da ciência com 1,17 milhões de seguidores, decidiu pesquisar a agência em causa e concluiu que o "endereço da agência de Londres que me contatou é falso"
"Nunca existiram instalações lá, é um centro de laser estético! Todos os funcionários têm perfis suspeitos no LinkedIn ... que desapareceram esta manhã. Todos já trabalharam na Rússia", escreveu.
Incroyable.L'adresse de l'agence londonienne qui m'a contacté est bidon. Ils n'ont jamais eu de locaux là bas, c'est un centre laser esthétique ! Tous les employés ont des profils LinkedIn chelous... qui disparaissent depuis ce matin. Tout le monde a bossé en Russie avant. WTF pic.twitter.com/RKiEpYoMgV
— Léo Grasset (@dirtybiology) May 24, 2021Amine, outra das contatadas pela agência, revela que estranhou a situação quando lhe disseram que não precisava informar que a sua publicação se tratava de uma parceria remunerada - apesar de receber uma quantia para o fazer - e de que a informação deveria ser partilhada como se fosse uma opinião própria.
Sami Ouladitto, um comediante com quase 400 mil seguidores, relatou uma abordagem semelhante, assim como o usuário de 'Et Ca Se Dit Medecin', um estagiário de hospital com 84 mil seguidores no Instagram.
"Isso é patético, é perigoso, é irresponsável e não vai funcionar", disse o ministro da Saúde francês, Olivier Veran, em declarações ao canal BFMTV, esta terça-feira.