Câmara conclui votação da MP da Eletrobras; texto vai à sanção presidencial

O aval do Congresso representa uma vitória para o governo de Jair Bolsonaro, que ainda não vendeu nenhuma empresa de controle direto da União

© REUTERS/Ueslei Marcelino

Economia Eletrobras 22/06/21 POR Estadao Conteudo

A Câmara dos Deputados concluiu na noite desta segunda-feira, 21, a votação da Medida Provisória que permite a privatização da Eletrobras. O texto segue agora para sanção presidencial. O aval do Congresso representa uma vitória para o governo de Jair Bolsonaro, que ainda não vendeu nenhuma empresa de controle direto da União.

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Os deputados firmaram acordo para aprovar destaque proposto pelo líder do governo na Casa, Ricardo Barros (PP-PR), que resgata uma emenda, aprovada pelo Senado, que permite que o Exército brasileiro execute projetos na revitalização dos recursos hídricos das bacias do Rio São Francisco e do Rio Parnaíba.

A emenda havia sido rejeitada pelo parecer do relator, Elmar Nascimento (DEM-BA), apresentado mais cedo. Ele argumentou que a participação do Exército de forma conjunta ou concorrente com a Eletrobras ou com a Companhia Hidrelétrica do São Francisco, a Chesf, poderia prejudicar a aplicação de mecanismos de governança mais consolidados.

Os deputados também aprovaram trecho que determina que o Executivo deverá remanejar empregados da Eletrobras e subsidiárias que forem demitidos sem justa causa nos primeiros 12 meses após o processo de desestatização. Os funcionários deverão ser realocados em cargos de mesma complexidade ou similaridade.

Com o aval do Congresso, o governo poderá dar prosseguimento aos preparativos para emissão de novas ações da empresa, prevista para o primeiro trimestre de 2022, por meio da qual a União vai reduzir sua fatia na companhia de cerca de 60% para 45%. A privatização é a aposta do governo para ampliar investimentos da empresa, que é a maior companhia de energia elétrica da América Latina.

O relator da matéria comemorou a aprovação da MP e ressaltou a importância de recuperar o potencial de investimentos da empresa diante da pior crise hídrica que o País enfrenta nos últimos anos. "Infelizmente ou felizmente hoje, só não tem apagão porque o Brasil na última década não cresceu. Mas, com a previsão do crescimento do PIB na ordem de 4%, precisamos recuperar a capacidade daquela que é a maior empresa geradora de energia."

O líder da Oposição na Casa, Alessandro Molon (PSB-RJ), afirmou que os partidos de oposição vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a sanção da MP.

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