Stripper na série 'Dom', Ingrid Conte fala em instalar pole dance em casa

Segundo ela, nos próximos meses a ideia é instalar uma barra no meio da sala de seu mais novo apartamento no Rio de Janeiro

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Fama INGRID-CONTE 11/07/21 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A experiência de praticar pole dance ao interpretar a stripper Jéssika na série "Dom", do Amazon Prime Video, fez com que a atriz Ingrid Conte, 35, resolvesse levar o trabalho para dentro de casa. Literalmente.

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Segundo ela, nos próximos meses a ideia é instalar uma barra no meio da sala de seu mais novo apartamento no Rio de Janeiro. "Já me mudei pensando nisso. Ter um espaço maior para poder praticar a modalidade foi um dos motivos que me levaram a fazer esse investimento", conta a artista carioca.

Na série, a stripper se encanta por Victor Dantas (Flavio Tolezani), membro do setor de inteligência da polícia que tenta desvendar os meandros do tráfico de drogas. Porém, seu filho, Pedro (Gabriel Leone), faz parte desse universo. É Jéssika quem o ajuda a evoluir com as investigações.

A Amazon Prime Video anunciou no dia 24 de junho que já encomendou uma segunda temporada de "Dom". A empresa afirma que a decisão se deu por causa dos bons resultados alcançados pela produção. No primeiro fim de semana, se tornou a série mais vista da plataforma no Brasil.

Além disso, o drama policial foi a série mais assistida do mundo entre os originais da plataforma produzidos fora dos Estados Unidos. Até aqui, mais de 60% do público da série é estrangeiro.

O projeto foi gravado ainda no final de 2019 e desde então Conte não para de praticar pole dance, apesar de já ter tido a primeira experiência com isso há 11 anos quando conheceu uma instrutora e treinou por alguns meses.

"Quando soube que faria essa personagem eu quis voltar a treinar, relembrar os movimentos e ficar a vontade com a sensualidade do meu corpo. Antes da pausa pela quarentena eu fazia duas vezes por semana. Mas quero aumentar o ritmo e, por isso, quero ter o meu próprio pole dance", destaca.

De acordo com ela, o pole dance, além de "alguns bons roxos na perna", traz muitos benefícios. "Eu estou muito mais flexível e forte. É legal curtir o processo, quando menos se espera já está evoluindo", revela ela, que diz adorar atividades físicas com consciência corporal. Conte ainda faz acrobacias de solo e pilates.

O pole dance, embora seja um esporte, está muito atrelado a essa questão corporal e de sensualidade. Mas Conte afirma que, mais do que isso, o importante é realçar a autoestima das pessoas

"Nas aulas vemos tantas mulheres maravilhosas de diferentes corpos e histórias e é perceptível como elas se sentem tão inteiras. Não existe comparação nem pudor. Você encontra um lugar de confiança no próprio corpo. Eu me sinto mais inteira", define a artista.

O amor pelo pole dance é tão grande que ela até cogita a chance de levar isso como profissão. "Sinto vontade de competir, um dia largo a carreira de atriz para ser atleta", ri a atriz, que faz questão de frisar que é algo apenas em seu imaginário distante.

"Exige comprometimento e muita dedicação, não sei se me dedicaria a esse ponto. Me traz prazer, mas quem sabe um dia? Quando puser a barra em casa vou ver se me empolgo", diverte-se.

Além de entrar de cabeça em seus personagens, Conte também é versátil. Tanto que, em paralelo à série "Dom", em que vive uma stripper, ela fez viveu a ingênua serva Elisa, jovem pura e temente a Deus, na novela "Gênesis". Sua participação foi encerrada na quinta fase da trama da Record.

"Tem sido um momento rico e de opostos. As personagens exigem outros corpos e energias diferentes. Poder trabalhar essas nuances distintas é um dos grandes baratos", comenta ela, que detalha o que aprendeu com cada uma das personagens.

"Nós vivemos em uma sociedade patriarcal e temos uma relação com o corpo que é pautada por padrões masculinos. Nós vamos abafando o nosso feminino com tantos abusos e restringindo o corpo para nos adequar à sociedade", diz em relação à Jéssika, de "Dom".

"Já a Elisa me fez refletir sobre pertencimento. Ela não tinha os pais conhecidos e queria se casar e formar uma família para se sentir parte de algo. Ela me fez pensar em qual o limite de liberdade que desejo ter", reflete sobre a puritana que se envolveu com Gael (Guilherme Boury) em "Gênesis".

Ingrid Conte não tem contrato firmado com a Record e agora, após sua participação, está disponível para o mercado. Na emissora, além de "Gênesis", atuou em "Topíssima" (2019), atualmente reprisada na faixa das 21h45.

Enquanto aguarda uma nova oportunidade na TV, ela se debruça em outros projetos. Há dois deles, teatrais, engavetados por causa da pandemia e que ela pretende colocar em prática assim que for possível, mas em outro formato.

"Quero atuar e produzir. Um deles é em parceria com duas amigas e que aborda a masculinidade tóxica. A ideia é mostrar como certos discursos masculinos soam estranhos se colocados na boca de uma mulher. De repente, pode rolar em forma virtual mais para o final do ano se tudo der certo", afirma.

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