Paraná confirma 3 novos casos da variante Delta; Santa Catarina investiga

Somado às ocorrências anteriores, são sete diagnósticos na região, que contabiliza três mortes em decorrência da variante

© JOHN THYS/AFP via Getty Images

Brasil Pandemia 13/07/21 POR Estadao Conteudo

O Paraná detém o maior número de registros da variante Delta do novo coronavírus no Brasil. Na última semana, o Estado confirmou três novos casos. Somado às ocorrências anteriores, são sete diagnósticos na região, que contabiliza três mortes em decorrência da variante.

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Também no Sul do País, Santa Catarina investiga a primeira possível contaminação em Joinville. Ao todo, o Brasil já detectou 20 infecções pela mutação, até o momento, somente São Paulo confirma transmissão comunitária da cepa.

A Secretaria de Saúde do Paraná informou na sexta-feira, 9, a terceira morte pela variante Delta no Estado. O caso foi detectado em Mandaguari, município próximo à cidade de Maringá. O registro é de um homem de 28 anos, internado no início de abril. O jovem chegou a ter alta, mas retornou à unidade hospitalar em junho e precisou ser intubado. O paciente faleceu no último dia 29.

O Paraná confirmou, ainda na sexta, outros dois casos da variante. O primeiro, um senhor de 60 anos, morador de Francisco Beltrão, que começou a ter sintomas no início de junho. O paciente chegou a ser internado com auxílio de suporte ventilatório, mas teve alta no dia 18. Já em casa, ele segue em monitoramento clínico. E, o segundo, uma senhora de 59 anos, residente em Rolândia, que recebeu alta no dia 12 de junho e também segue monitorada.

Anteriormente, o Estado havia confirmado outros quatro casos no município de Apucarana. Os pacientes estavam relacionados e, entre eles, havia uma viajante recém-chegada do exterior. Desta vez, as novas ocorrências foram consideradas "isoladas", segundo nota emitida pela pasta local de Saúde. O Paraná ainda não declarou transmissão comunitária da cepa.

Na sexta, o governo estadual começou junto ao Ministério da Saúde uma investigação ampliada dos casos confirmados. O objetivo é aumentar o rastreamento da variante nas quatro cidades com ocorrências já detectadas.

No Estado vizinho, Santa Catarina, o município de Joinville investiga duas possíveis infecções pela cepa. São moradores da cidade que estiveram no Paraná, no início de abril, e se encontraram com um dos contaminados pela variante. A Secretaria Municipal de Saúde informou que está conduzindo uma investigação epidemiológica local com todos que entraram em contato com a dupla, mesmo os que não apresentaram agravamento no caso.

Outros dois casos são investigados no Rio Grande do Sul. É a primeira vez que casos suspeitos dessa linhagem do vírus foram observados no Estado, segundo comunicado da pasta estadual de Saúde. As amostras foram enviadas à Fiocruz, no Rio, para serem analisadas.

Avanço no Brasil

Ao menos 20 contaminações pela mutação já foram registradas no País. O Maranhão é o segundo Estado com maior número de infecções pela cepa, são seis casos confirmados e, entre eles, uma morte.

No Centro-Oeste, Goiás computa dois casos. No início de junho, a cidade de Goiânia chegou a afirmar que a região apresentava transmissão comunitária da variante, mas a gestão municipal voltou atrás após detectar que a paciente contaminada entrou em contato com um homem de Moçambique infectado pela Delta.

Três Estados do Sudeste registram ocorrências da cepa. Minas e São Paulo confirmam um caso cada. Em São Paulo, porém, o governo estadual considera a existência de transmissão comunitária da linhagem.

"Temos uma variante que já é autóctone, ou seja, ela já está circulando no nosso meio em pessoas que não tiveram histórico de viagens ou que tiveram contato com alguém que esteve, por exemplo, na Índia, e, dessa forma, temos de ter uma atenção especial", disse na última quarta-feira, 7, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, em coletiva de imprensa.

O Rio de Janeiro já comprovou três casos da Delta. O Estado, contudo, investiga outras possíveis contaminações e a hipótese de transmissão comunitária. "No momento, os dados levantados indicam que não são casos importados, mas é preciso aguardar a conclusão da investigação para se ter certeza de que foram transmissões autóctones, ou seja, adquiridas dentro do estado", disse em nota.

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