Homem que estuprou e matou duas meninas deixa prisão após 33 anos

Colin Pitchfork foi a primeira pessoa a ser condenada por homicídio com base em provas de DNA no Reino Unido

© Getty Images

Mundo Crime 01/09/21 POR Notícias ao Minuto Brasil

Um homem que estuprou e matou duas adolescentes, no Reino Unido, na década de 1980 deixou a cadeia depois de 33 anos preso, revela, esta quarta-feira, a Sky News.

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De acordo com a publicação britânica, Colin Pitchfork foi condenado a prisão perpétua em 1988, com um mínimo de 30 anos, após estrangular as duas jovens, de 15 anos, em Leicestershire.

Lynda Mann foi morta em 1983 e Dawn Ashworth em 1986. No primeiro crime, Colin tinha 22 anos, era casado e tinha dois filhos.

Depois de detido, Colin declarou-se culpado dos dois homicídios, assim como do estupro de ambas garotas.

Apesar disso, a confissão não era necessária, as provas eram claras. Colin foi a primeira pessoa do Reino Unido a ser condenada com base em amostras de DNA.

Ao ser confrontada com a libertação do homicida, a mãe de Dawn disse à Sky News que "a vida devia-se pagar com a vida".

"Não acho que ele tenha o direito de respirar o mesmo ar que nós", defendeu ainda Barbara Ashworth, mostrando-se surpreendida com a decisão do tribunal.

Em junho deste ano, depois de em 2016 e 2018 a sua liberdade tinha sido negada, o Conselho de Liberdade Condicional decidiu de Colin estava apto para sair da prisão, por estar arrependido e ter feito “progressos” no estabelecimento prisional.

Apesar de ter sido libertado, Colin irá permanecer, de acordo com as autoridades britânicas, “sob rígidas condições e supervisão”. Se ele violar alguma das medidas, “regressará à prisão, imediatamente”.

Entre as regras que terá de cumprir estão reuniões regulares com o oficial de condicional, proibição de contactar as famílias das vítimas, usar pulseira eletrónica e ser submetido a exames como o detetor de mentiras.

Colin vai ser ainda colocado no registo de criminosos sexuais e está proibido de se aproximar de crianças e adolescentes. Tanto o local de residência como os veículos que usa com mais frequência e os nomes das pessoas com quem fala terão de ser comunicados às autoridades.

Há ainda restrições relacionadas com os horários para sair à rua, uso de tecnologia e limitações geográficas.

O governo britânico está a planear mudar o sistema de liberdade condicional ainda este ano. Uma das leis que pode vir a ser alterada é precisamente a dos assassinos de crianças. De acordo com a Sky News, estes homicidas poderão vir a passar a vida atrás das grades, sem direito a liberdade condicional.

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