PT está na rua há meses contra Bolsonaro, mas não vai apenas aderir protestos, diz Gleisi

Gleisi Hoffmann participará de uma reunião com representantes de mais nove legendas para organizar atos contra o presidente

© REUTERS/Amanda Perobelli

Política Partido dos Trabalhadores 13/09/21 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirma que o partido está nas ruas contra Jair Bolsonaro há vários meses e não precisa ser convencido a participar de atos que pedem a saída do mandatário do cargo.

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Na quarta (15), por exemplo, ela participará de uma reunião com representantes de mais nove legendas para organizar atos contra o presidente que devem ocorrer no começo de outubro.

A discussão sobre o papel do PT nas manifestações foi provocada pelo fato de o partido não ter estimulado sua militância para comparecer ao ato do domingo (12) contra o presidente, que foi liderado pelo MBL e pelo Vem Pra Rua.

Na primeira chamada, os movimentos, que são de direita, defenderam a bandeira "nem Lula nem Bolsonaro".

Na última hora, a referência ao petista foi subtraída. Mas o recuo não foi suficiente para que o PT aderisse à manifestação.

Depois do ato, alguns líderes de centro-esquerda afirmaram que fariam uma investida para atrair o PT para os próximos protestos, segundo informação da coluna Painel, da Folha de S.Paulo.

Gleisi Hoffmann afirma que o partido, além de já estar ajudando a organizar a próxima manifestação, sempre esteve mobilizado -antes mesmo do 7 de setembro estrelado por Bolsonaro.

Ela lista quatro atos que o partido ajudou a organizar, em 29 de maio, 2 de junho, 3 de julho e 24 de julho.

Além disso, o PT apoiou o "Grito dos Excluídos", que levou pessoas às ruas no dia 7 de setembro.

A petista afirma ainda que "unidade não se improvisa, nem se impõe", mas se constrói com diálogo em torno de uma pauta comum -o que obviamente não era o caso da bandeira "nem Lula nem Bolsonaro" levantada inicialmente pelo MBL e pelo Vem Pra Rua.

Sobre a manifestação do domingo (12), ela afirma que "os atos ficaram aquém do que queriam os organizadores".

"Um ato leva tempo pra organizar. Tem de ter chamada unificada desde o início. Não se mobiliza em 48 horas. É uma construção de pauta e ativismo. Achamos que todos os atos contra Bolsonaro são válidos, ele não está com o campo democrático. Mas para ter unidade é preciso a construção conjunta, não a adesão", afirma ela.

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