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Ariane de Oliveira, de 18 anos, foi encontrada sem vida, em Goiânia, Goiás, no dia 31 de agosto.
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A jovem, que estava desaparecida há vários dias, teria enviado uma mensagem à mãe, momentos antes, avisando que iria sair para lanchar com uns amigos. Na mensagem de áudio enviada à mãe, a jovem disse que os três amigos iam buscá-la em casa e se tinham se oferecido para pagar um lanche.
O corpo de Adriana foi encontrado em estado avançado de decomposição sete dias após o desaparecimento. Os três suspeitos do homicídio são Jeferson Cavalcante Rodrigues, de 22 anos, Raíssa Nunes Borges, de 19, Enzo Jacomini Carneiro Matos, de 18, e uma adolescente de 16 anos cuja identidade não foi revelada.
Enzo Matos, Jeferson Cavalcante Rodrigues e Raíssa Borges© D.R.
Segundo a polícia, o crime foi cometido porque uma das jovens - Raíssa Borges - queria confirmar se era psicopata. O grupo teria feito uma lista de possíveis vítimas e Ariane foi a escolhida por ser a menor e, portanto, a que seria mais fácil de controlar.
Na mensagem de áudio agora revelada, pode ouvir-se a jovem dizer à mãe que as amigas se ofereceram para ir buscá-la em casa.
“As meninas me chamaram para comer lá no Jaó. Vão pagar a ‘broca’ hoje, e eu estou indo. Elas vão me buscar de carro hoje, mãe. Aí eu vou, né? Vai pagar a comida, me buscar de carro e me deixar em casa, sou besta?”, pode ouvir-se.
Os suspeitos do crime são três amigos da jovem, que foram presos na quarta-feira (15): Jeferson Cavalcante Rodrigues, de 22 anos, Raíssa Nunes Borges, de 19, e Enzo Jacomini Carneiro Matos, de 18, que usa o nome de Freya. pic.twitter.com/7eknY4xIaS
— Mel🇧🇷30k (@9876mel) September 17, 2021Ariane acabou por ser vítima de uma emboscada, que ditaria a sua morte.
Os amigos terão ido buscar a vítima em casa e no caminho mataram-na, sufocando-a e desferindo-lhe vários golpes com uma faca. Depois, levaram o corpo até uma zona de mata, onde o abandonaram.
A jovem de 16 anos teria se arrependido e acabou por enviar uma mensagem à mãe de Ariane pedindo desculpa por não ter conseguido impedir o crime.