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Até agora as entidades protetoras de direitos autorais têm insistido em separar consumidores de conteúdos: os que consomem filmes e séries pela televisão e pagam por eles e os que fazem download desse conteúdo ilegalmente pela internet.
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Porém, de acordo com um relatório realizado pela australiana Essential Research divulgado pelo Torrent Freak mostra que isto não é bem assim e que 66% dos australianos que fazem downloads ilegais também pagam por serviços como o Netflix.
Neste relatório são notórias as conclusões de que mesmo que os downloads ilegais sejam algo a combater fica bem patente a noção de que quem os faz está disposto a pagar por eles, o que significa que, em teoria, apenas poderão baixar conteúdos que não sejam disponibilizados no seu país por ‘canais’ a que tenham acesso.