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Oficialmente responsável por gerenciar a carreira de Neymar, a empresa Neymar Sports faturou R$ 76 milhões entre 2010 e 2013, referentes a contratos publicitários. A companhia, porém, tinha na folha de pagamento apenas dois funcionários, ambos seguranças, e nenhum colaborador com atribuições administrativas e estratégicas.
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De acordo com a investigação que liga o atleta e seu staff a crimes como o de sonegação fiscal, era o Santos Futebol Clube o responsável por bancar a equipe de marketing do atleta, composta por oitro profissionais. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o clube teria aceitado pagar o staff do jogador pelo fato de também ter participação nos contratos.
Nesta quinta-feira (4), o juiz Mateus Castelo Branco, da 5ª Varal Federal de Santos, optou por não abrir ação penal contra o jogador e seu pai sob o argumento de que as discussões atualmente na Justiça envolvendo o atleta precisam se esgotar para que um eventual processo sobre sonegação fiscal seja aberto.