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Cerca de 800 militares foram mobilizados para ajudar a encontrar e resgatar sobreviventes ao sismo de 6,4 graus na escala de Richter registrado na sexta-feira à noite em Brasília (madrugada de hoje em Taiwan), acreditando-se que há cerca de 20 pessoas que ainda estão presas num dos edifícios que desabou em Tainan.
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"É uma corrida contra o tempo", comentou à agência de notícias francesa (AFP) o chefe do departamento de bombeiros de Tainan, Liang Chuan-shun, explicando que ainda não há certezas sobre o número exato de pessoas que ficaram presas nos escombros dos edifícios que desabaram no complexo residencial de Wei Kunan.
A maioria das vítimas mortais e dos sobreviventes que ficaram presos nos escombros estavam no edifício de 17 andares Wei Kunan, o mais atingido entre os 14 que desmoronaram ou que ficaram seriamente danificados devido ao sismo.
Uma das vítimas mortais é uma bebê de apenas dez dias e há, pelo menos, mais duas crianças que faleceram.
Cerca de 250 mil pessoas continuam sem água e mais de 2 mil habitações continuam sem energia.
O Presidente de Taiwan, Ma Ying-jeou, revelou que estão sendo preparadas 1.200 camas em escolas e outros locais para acolher temporariamente os afetados.
Entretanto, os especialistas de Taiwan advertiram que ainda se esperam mais sismos de mais de seis graus na escala de Richter na ilha este ano, sem afastar a hipótese de que estes ocorram nas próximas semanas.
O epicentro do sismo, de 6,4 graus na escala de Richter, foi localizado na aldeia de Meinung, a sul de Taiwan, a uma profundidade de 16,7 quilómetros, às 03:57 de sábado (cerca das 18h de sexta-feira em Brasília), a 39 quilômetros a nordeste de Kaohsiung, a segunda maior cidade da ilha, que tem um porto importante.
A magnitude do sismo foi inicialmente calculada em 6,7 graus na escala de Richter, mas as autoridades reviram depois para 6,4.
Taiwan está próxima de duas placas tectônicas e é atingida com regularidade por abalos sísmicos.
Em junho de 2013, um abalo com magnitude 6,3 atingiu o centro da ilha e provocou quatro mortes e deslizes de terra generalizados.
Em setembro de 1999 um abalo de magnitude 7,6 provocou cerca de 2.400 mortos.