Vítima da Guillain-Barré reclama da falta de atendimento adequado

Dona de casa rodou por diversos hospitais e ficou 17 horas sentada

© Arquivo Pessoal

Brasil Abandono 07/02/16 POR Notícias Ao Minuto

O diagnóstico de zika, há duas semanas, foi apenas o início de um problema que, para a dona de casa Sabrina Moraes, de 29 anos, moradora de Magé, na Baixada Fluminense, não parece perto de terminar. Segundo "O Glogo", diagnosticada com a síndrome de Guillain-Barré, ela passou quase 24 horas esperando por uma internação dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Centro de Petrópolis.

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Contudo, o diagnóstico foi só o início da via crucis de Sabrina. Segundo o marido dela, o motorista Fabiano de Castro, de 37 anos, por falta de leitos na unidade, ela foi colocada em observação sentada, primeiro em uma cadeira de rodas e depois em um assento de uma sala, durante 17 horas, após dar entrada na UPA, às 18h da última quinta-feira.

Pouco depois das 17h de sexta-feira, depois da longa e dolorosa espera, ela finalmente conseguiu uma vaga no Hospital da Lagoa, no Rio, mas permanecia aguardando na UPA. Segundo informou neste sábado a Secretaria de Saúde do Estado do Rio, a paciente foi transferida para o Hospital da Lagoa na noite de sexta-feira.

O marido de Sabrina contou que a esposa não consegue andar, sente dormência nos braços e pernas e está desorientada. Durante o período em que esteve sentada na unidade, disse Fabiano, também não foi alimentada, por causa de enjoos.

De início, Sabrina chegou a achar que estava curada do zika. Na última segunda-feira, no entanto, passou a sentir dormência nos membros e procurou a UPA de Piabetá, em Magé, onde o médico plantonista disse que ela sofria de hipertensão.

O mesmo diagnóstico foi dado no Hospital Municipal Moacir do Carmo, em Caxias, e no Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, dos quais ela foi liberada. Mas os sintomas só se agravaram, e a família, preocupada, procurou atendimento particular em Petrópolis, onde a síndrome foi diagnosticada. O médico encaminhou Sabrina para a UPA da cidade.

"Na UPA, o médico plantonista falou que a gravidade é que a paralisia dos membros pode evoluir para os órgãos. Disse que ela corre risco de morte. Sente dormência nas pernas e nos membros superiores. Ela não consegue se alimentar e passou a noite sem comer. Minha mulher precisa de internação urgentemente. E a gente está sem respaldo nenhum. Há pouco estava chorando dentro do carro, onde dormi à noite", contou Fabiano.

A doença obrigou o casal a deixar a filha de 7 anos com parentes em Magé. A prefeitura de Petrópolis afirmou que a paciente, após dar entrada na UPA, “passou por avaliação médica e foi encaminhada à sala amarela, onde está em um leito, recebendo todo o atendimento necessário”. Segundo a prefeitura, ela foi encaminhada para a Central de Regulação da Secretaria estadual de Saúde, com a solicitação de internação com urgência.

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