China reage com cautela ao lançamento de rocket pela Coreia do Norte

"A Coreia do Norte devia ter direito a uma utilização pacífica do espaço exterior, mas esse direito está atualmente restringido pelas resoluções do Conselho de Segurança da ONU", afirmou um porta-voz

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Mundo Reação 07/02/16 POR Notícias Ao Minuto

A China, principal aliado da Coreia do Norte, reagiu hoje com cautela ao lançamento de um 'rocket' de longo alcance pelo regime de Pyongyang, lamentando a iniciativa e apelando à calma para evitar uma escalada de tensão.

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Em comunicado, um porta-voz da diplomacia chinesa, Hua Chunying, afirmou que "a China lamenta" o lançamento do 'rocket', que a comunidade internacional considera ter sido um ensaio balístico, mas a Coreia do Norte alega ter servido para colocar um satélite em órbita.

"A Coreia do Norte devia ter direito a uma utilização pacífica do espaço exterior, mas esse direito está atualmente restringido pelas resoluções do Conselho de Segurança da ONU", afirmou o porta-voz, acrescentando que tais resoluções proíbem Pyongyang de realizar qualquer ensaio com tecnologia de mísseis.

Pequim apelou por outro lado a todas as partes para "agirem com calma e cautela" e se "absterem de dar passos que aumentem mais as tensões na península", fazendo antes "esforços conjuntos para salvaguardar a paz regional e a estabilidade".

Apesar de ser o principal aliado de Pyongyang, o presidente chinês, Xi Jinping, reafirmou esta semana numa conversa telefónica com o homólogo norte-americano, Barack Obama, o seu compromisso com a desnuclearização da Coreia do Norte, segundo a televisão pública chinesa CCTV.

A Coreia do Norte anunciou hoje o lançamento de um 'rocket' de longo alcance, que peritos sul-coreanos estimam possa ter um alcance de mais de 10 mil quilómetros, uma distância superior à que separa a península coreana do território continental dos Estados Unidos.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir-se de urgência hoje em Nova Iorque, a pedido dos Estados Unidos e do Japão, para analisar a situação, segundo fontes diplomáticas citadas pela agência France Presse.

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