Allan dos Santos é acusado de litigância de má-fé pelo Google

Santos é investigado no Supremo no inquérito que apura a disseminação de fake news e ataques a integrantes da Corte

© Reprodução/ locusonline.com.br

Política Justiça 25/10/21 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em batalha jurídica com o influenciador bolsonarista Allan dos Santos, o Google afirma que o dono do site Terça Livre faz afirmações falsas e distorce fatos deliberadamente no processo, e pede sua condenação por litigância de má-fé.

PUB

Na quinta-feira (21), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, ordenou a prisão de Santos. A detenção foi determinada a pedido da Polícia Federal. A PGR (Procuradoria-Geral da República), por sua vez, foi contrária à medida.

Santos é investigado no Supremo no inquérito que apura a disseminação de fake news e ataques a integrantes da Corte e no que identificou uma milícia digital que atua contra as instituições democráticas do país.

O pedido do Google, feito na quinta-feira (14), se deu após os advogados de Santos alegarem que o Google descumpriu decisão da Justiça de SP quando tirou do ar o canal do Terça Livre no YouTube.

No entanto, diz o Google, o influenciador omitiu que havia sido informado que o motivo da exclusão havia sido a determinação de suspensão do canal por parte do Supremo Tribunal Federal e que ele havia sido informado disso.

A empresa anexou email enviado ao Terça Livre em que informa o motivo da remoção do canal.

Como mostrou o Painel, nas últimas semanas o Instagram, YouTube e Twitter suspenderam as contas de Santos e do seu site, o Terça Livre, também por ordem de Moraes no inquérito das mílicias digitais.

O Google diz que Santos apresenta "postura deliberada e sistemática de falsear a verdade para induzir percepções erradas no Poder Judiciário e/ou se valer do processo para fins de agitação midiática".

O YouTube, controlado pelo Google, retirou o canal do ar o Terça Livre no final de janeiro, após reiteradas infrações a regras da plataforma. Allan recorreu à Justiça e desde então as partes se enfrentam no Tribunal de Justiça de São Paulo.

No começo de janeiro, o Terça Livre publico u um vídeo que apresentava alegações falsas de que fraudes teriam afetado o resultado das eleições nos Estados Unidos, nas quais Donald Trump foi derrotado. O material foi removido pelo YouTube e o canal foi advertido.

Cinco dias depois, em 12 de janeiro, o Terça Livre publicou vídeo em que Trump falava sobre o ataque ao Capitólio e, segundo os advogados, romantizava os atos de violência política. O vídeo também foi excluído pelo YouTube e o Terça Livre recebeu suspensão de sete dias.

No dia seguinte à suspensão, o Terça Livre fez live em canal alternativo, o que culminou na decisão do Google de excluí-los da plataforma. Em fevereiro, Allan recorreu ao mesmo expediente e publicou conteúdo nos canais Cortes do Terça Livre e AllanDosSantos, que então também foram retirados de circulação.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

tech ESA Há 22 Horas

Sonda da Agência Europeia detecta 'aranhas' em Marte

fama DEBORAH-EVELYN Há 21 Horas

Famosos cometem gafe ao elogiar Deborah Evelyn em foto com marido

brasil Paraíba Há 20 Horas

Menina de 6 anos tem pinos colocados em perna errada

lifestyle Signos Há 21 Horas

Estes são os três signos que adoram ser independentes!

fama Iraque Há 17 Horas

Influencer iraquiana é morta a tiros em Bagdá

tech Ataque Há 21 Horas

Hackers vazam imagens de pacientes de cirurgia nus e prontuários de clínica de saúde sexual

mundo Equador Há 23 Horas

Queda de helicóptero militar no Equador causa morte dos oito tripulantes

brasil Rio de Janeiro Há 23 Horas

Mãe e filha passam os dias em McDonald's no Leblon, no Rio de Janeiro

mundo Chile Há 22 Horas

Acidente com ônibus de turismo no Chile deixa duas brasileiras mortas e 33 feridos

fama Casais famosos Há 16 Horas

Romances estranhos dos famosos (e que ninguém parece lembrar!)